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O ácido cafeico (AC) pertencente ao grupo dos ácidos clorogênicos e se apresenta em grande quantidade no grão de café. Atua no mecanismo de defesa das plantas, além de ação benéfica à saúde do ser humano, tais como, atividade antioxidante, antibacteriana, antiviral e anti-inflamatória. O desenvolvimento de nova metodologia, que comprove a quantidade exigida e a qualidade desta substância no produto comercial é muito importante. O uso de biossensor eletroquímico é uma excelente alternativa, devido ao baixo custo, simplicidade e análise direta do AC nas amostras sem a necessidade de pré-tratamento, além da sensibilidade e seletividade. A adição de nanopartículas de ouro (AuNPs) na construção do biossensor mostra-se promissora devido a biocompatibilidade, baixa toxicidade, atividade óptica, elétrica e apresenta uma maior área superficial. A síntese de AuNPs, geralmente utiliza reagentes tóxicos e de alto gasto energético, e atualmente, tem-se estudos empregando extratos vegetais como agentes redutores do íon metálico à formação de nanopartículas métalicas. Portanto, neste trabalho, o objetivo foi desenvolver um biossensor a partir de um eletrodo de carbono vítreo, modificado com AuNPs, sintetizadas em extrato vegetal e a enzima peroxidase para determinação de ácido cafeico em amostra de café orgânico comercializado em Santa Catarina. Devido à pandemia, não foi possível desenvolver a parte experimental desse projeto de pesquisa. No entanto, outras atividades foram desenvolvidas, tais como, pesquisa sobre estes temas em diferentes bases de dados e leituras de artigos científicos, um seminário ministrado, participação virtual em eventos científicos, realização de cursos e produção de vídeo. |
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