Os danos causados pela indústria do amianto nos discursos políticos e judiciais: um estudo sobre crimes de poder e vítimas socioambientais
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dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Budó, Marília de Nardin |
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dc.contributor.author |
Ferraz, Andralis Madeira |
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dc.date.accessioned |
2021-08-23T10:47:55Z |
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dc.date.available |
2021-08-23T10:47:55Z |
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dc.date.issued |
2021-08-21 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226327 |
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dc.description.abstract |
Este trabalho é resultado de projeto de Iniciação Científica, financiado pelo CNPq. A pesquisa é do tipo qualitativo e partiu do marco teórico da criminologia crítica. A metodologia é estudo de caso e análise de decisões judiciais a partir da teoria fundamentada nos dados.
A revisão da literatura iniciou com a compreensão dos conceitos de dano social, vitimização de massa e crimes dos poderosos no campo da criminologia crítica e da criminologia verde. Com isso passamos ao estudo do caso do amianto no Brasil. Essa fibra extraída na mineração e utilizada na construção civil causa danos à saúde que têm sido registrados no campo científico desde o início do século XX, e sua relação com casos graves de câncer são notificados desde os anos 1960. No Brasil, a Lei Federal 9.055/1995 regulamenta o uso do amianto crisotila. No entanto, alguns Estados brasileiros passaram a proibi-lo desde o final dos anos 1990. Essas proibições têm sido questionadas no STF, gerando pelo menos duas décadas de decisões. Em 2017, a corte declarou inconstitucional o artigo da lei que permitia o uso controlado.
Analisamos as oito Ações Diretas de Inconstitucionalidade relacionadas ao caso buscando compreender como os riscos trazidos pela utilização do amianto, o dano social e as vítimas geradas foram e são representados no discurso dos ministros. As conclusões parciais apontam que ao longo tempo a corte passou de uma análise meramente formal, de competência legislativa, para um maior reconhecimento de riscos. No entanto, apesar de haver consenso na ciência e de o amianto já ter sido banido em mais de 60 países, ainda houve ministros que se embasaram em estudos financiados pela indústria do amianto para defender a continuidade de sua utilização, priorizando aspectos econômicos em detrimento da proteção à saúde e ao meio ambiente. Mesmo nos votos favoráveis ao banimento, a abordagem sobre as vítimas e a responsabilidade do Estado e das empresas ficou marginalizada. |
pt_BR |
dc.format.extent |
Vídeo |
pt_BR |
dc.language.iso |
pt_BR |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC |
pt_BR |
dc.subject |
Criminologia Crítica |
pt_BR |
dc.subject |
Criminologia Verde |
pt_BR |
dc.subject |
Crimes dos poderosos |
pt_BR |
dc.subject |
Amianto |
pt_BR |
dc.title |
Os danos causados pela indústria do amianto nos discursos políticos e judiciais: um estudo sobre crimes de poder e vítimas socioambientais |
pt_BR |
dc.type |
Video |
pt_BR |
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