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No mundo 1 bilhão de pessoas têm um transtorno mental, 322 milhões sofrem de depressão, 264 milhões de ansiedade e mais de 800.000 morrem por suicídio anualmente. Além disso, apenas a depressão e a ansiedade custam USD 1 trilhão à economia global e, ainda que estime-se que para cada USD 1 investido em saúde mental haja um retorno de USD 5, a assistência à saúde mental nunca excede 1% do total de assistência ao trabalhador. Devido à relevância do problema, a ONU incluiu em 2015, pela primeira vez, a prevenção de saúde mental entre as metas globais para o Desenvolvimento Sustentável. Para cumprir essa meta, é necessário mitigar riscos ao adoecimento mental. Um dos ambientes mais susceptíveis a esses riscos são os isolados, confinados e extremos (ICE). Em períodos de emergência, a exemplo da pandemia de COVID-19, muitas organizações passam a apresentar características ICE, aumentando a predisposição aos riscos e exigindo meios novos e eficazes para preveni-los. Uma proposta para responder a essas exigências, com base na Psicologia da Sustentabilidade, são as inovações sustentáveis, isto é, produtos novos, que sejam, ao mesmo tempo, ecologicamente corretos, socialmente justos, e economicamente viáveis. Com base nessa proposta, foi objetivo desenvolver um aplicativo, bem como um checklist de avaliação psicossocial do trabalho, a fim de viabilizar a avaliação, monitoramento e gerenciamento remoto e, em tempo real, de riscos e condições de saúde mental e segurança de trabalhadores, a partir de instrumentos de rastreio psicológico. Para tanto, o método foi composto por 1) sistematização de instrumentos para rastreio psicológico; 2) desenvolvimento do aplicativo; e 3) gerenciamento dos riscos à saúde mental e segurança. Como resultado, foi possível atender à demanda por uma intervenção preventiva à riscos, de modo inovador e sustentável, viabilizando a gestores e trabalhadores acompanharem e gerirem sua saúde mental e segurança, antes de adoecerem. |
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