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A capacidade do solo em armazenar carbono é enorme, principalmente pelo processo de sequestro de carbono no solo. Com a atual necessidade na conservação e manejo sustentável do meio ambiente, estoques de carbono orgânico do solo (ECOS) são essenciais e precisam de monitoramento. Mas a espacialização dos ECOS depende de componentes da paisagem como: clima, relevo, tipo de solo, e a cobertura e uso da terra. Por tanto, objetivo foi de identificar como as diferentes coberturas do solo estão relacionadas com o ECOS. Foi realizada uma coleta de informações sobre os ECOS do Estado de Santa Catarina em bibliotecas, portais e sites. Os dados foram tabulados e processados no software livre e aberto Quantum GIS. A busca resultou em 52 trabalhos e destes, 30 arquivos foram selecionados. Os pontos amostrados abrangem 30 municípios e totalizaram 461 dados de ECOS. A região serrana do estado teve a maior concentração dos dados, principalmente pela presença de perfis com maior profundidade. Quanto a cobertura e uso dos solos, constatou-se a predominância de lavoura, floresta, pastagem, povoamento, campo natural, associação lavoura-pastagem e lavoura-povoamento. Na camada superficial do solo até 10 cm, o maior ECOS foi encontrado em área de floresta na região norte catarinense. Na profundidade de 10 a 20 cm, os maiores ECOS foram encontrados em área com pastagem e floresta, e o maior valor de ECOS na profundidade de 20 a 30 cm, estava em área de pastagem na região serrana. Por fim, em profundidades acima de 30 cm, o maior valor de ECOS foi em área de floresta na região oeste catarinense. Assim, observou-se que em diferentes regiões do estado existe um comportamento similar no uso do solo com florestas, de valores mais altos de ECOS. Os dados do uso do solo com lavoura são bastante variáveis, podendo estar relacionados dentre os fatores, com o manejo. Isso demonstra a necessidade de estudos sobre os ECOS, e principalmente, aplicação destes na prática. |
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