dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Schneider, Daniela Ribeiro |
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dc.contributor.author |
Silva, Solange Cristina da |
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dc.date.accessioned |
2021-08-23T13:59:41Z |
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dc.date.available |
2021-08-23T13:59:41Z |
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dc.date.issued |
2020 |
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dc.identifier.other |
372393 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226760 |
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dc.description |
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2020. |
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dc.description.abstract |
A acessibilidade surge como uma demanda urgente nas Instituições de Ensino Superior (IES), que a cada ano contam com o aumento de matrículas de estudantes com deficiência em diversos cursos. Para tanto, esta pesquisa objetiva analisar as condições de acessibilidade do estudante com TEA no Ensino Superior Brasileiro a partir de uma análise sociodemográfica e da percepção de estudantes com TEA, professores e gestores (núcleo de acessibilidade ou setor similar). Do ponto de vista teórico, a pesquisa se apoiou nos Estudos sobre Deficiência (Disability Studies), mais especificamente nos Estudos sobre Deficiência na Educação (ESDE) e na segunda geração do Modelo Social da Deficiência, bem como no Desenho Universal para Aprendizagem (DUA). Utilizou-se de uma abordagem multimétodos, de natureza exploratória e descritiva e de corte transversal. A primeira etapa da pesquisa foi de análise documental, por meio de análise quantitativa dos dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) entre 2011 e 2016, para fins do mapeamento do perfil sociodemográfico e acadêmico dos estudantes com TEA no ensino superior no último ano referido. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva. Realizou-se a estratégia de imputação - last value carried forward (último valor válido levado à frente) para minimizar o viés relativo a discrepância constatada nos dados divulgados pelo INEP e para uma maior fidedignidade dos mesmos. A segunda etapa contou com uma análise qualitativa sobre informações coletadas por meio de questionários (com questões abertas e fechadas) e entrevista. Participaram desta etapa dez instituições públicas de ensino superior, sendo pelo menos uma de cada região do Brasil. Destas, responderam ao questionário dez gestores, dez professores e dez estudantes com autismo e da técnica de entrevista semiestruturada quatro graduandos com autismo. Os resultados indicaram que haviam 546 (sem imputação) ou 1.217 (com imputação) estudantes autodeclarados com TEA (alunos únicos), correspondendo a 0,01% do total de estudantes matriculados em 2016. Esses estudantes eram predominantemente brancos, do sexo masculino e residentes no Sudeste ou Nordeste, os quais tinham idade de ingresso ao ensino superior similar aos neurotípicos. Na sua maioria, entraram por meio de vestibular, em IES privadas, em cursos presenciais, majoritariamente na área de Ciências Sociais, Negócios e Direito. Por meio das informações pelos gestores evidenciou-se que os núcleos de acessibilidade realizam várias ações em prol da garantia de acesso e permanência dos estudantes com TEA no Ensino Superior. Todavia, a acessibilidade é considerada como regular pela maioria dos gestores. Na perspectiva dos professores, a barreira metodológica e atitudinal são as que mais aparecem no processo educacional dos estudantes com TEA. Em contraponto, são os facilitadores metodológicos e atitudinais também os mais evidentes nos registros desses professores. Já as informações oportunizadas pelos estudantes com autismo mostraram que o capacitismo é presente nas relações acadêmicas; que ainda há um despreparo geral no atendimento aos estudantes com autismo; que são diversas as barreiras nesse espaço, destacando-se as barreiras comunicacionais, arquitetônicas e atitudinais. Por outro lado, existem facilitadores, os quais são decorrentes de ações individuais dos docentes e das ações dos núcleos/setores de acessibilidade. Constatou-se que há um caminho ainda a ser trilhado para que a acessibilidade oferecida de forma satisfatória seja uma realidade. Este estudo pode contribuir para a reflexão da prática institucional e pedagógica, para o aprimoramento de ações e políticas públicas na proposição de que esse grupo faça parte do contexto educacional acadêmico com qualidade. |
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dc.description.abstract |
Abstract: Accessibility is emerging as an urgent demand in Higher Education Institutions (HEIs), which are seeing an increase in the enrollment of students with disabilities every year and in a wide range of courses. To this end, this study aims to analyze the conditions of accessibility of students with Autistic Spectrum Disorders (ASD) in Brazilian Higher Education from the standpoint of socio-demographic analysis and the perceptions of students with ASD, teachers, and managers (Accessibility Centers or the like). From a theoretical point of view, the research was based on Disability Studies, more specifically on Disability Studies in Education (DSE) and the second generation of the Social Model of Disability, as well as the Universal Design for Learning (UDL). The study employed an exploratory and descriptive and cross-sectional approach. The first stage of the study involved documentary analysis, by way of the quantitative analysis of data from the Anísio Teixeira National Institute of Educational Studies and Research (INEP), from between 2011 and 2016, to map the socio-demographic and academic profile of students with ASD in higher learning in that last year. The study analyzed the data using descriptive statistics. The imputation method - using the last observation carried forward - was implemented to minimize the bias related to the discrepancy found in the data released by INEP and to increase its reliability. The second stage included a qualitative analysis of information collected through questionnaires (with open and closed questions) and interviews. Ten public institutions of higher learning participated in this stage, including at least one from each region of Brazil. Of these, ten managers, ten teachers, and ten students with autism answered the questionnaire, while four undergraduate students with autism participated in semi-structured interviews. The results noted that there were 546 (without imputation), or 1,217 (with imputation), students self-identifying as having ASD (unique individuals), corresponding to 0.01% of the total number of enrolled students in 2016. These students were predominantly white, male, and residing in the Southeast or Northeast, and who were of similar age when they began higher education as neurotypical people. Most of them entered through private entrance exams, in private HEIs, in in-person courses, mostly studying Social Sciences, Business and Law. Using the information provided by the managers, it was noted that the accessibility centers employ various measures to guarantee access and permanence for students with ASD in Higher Education. Nevertheless, most managers view accessibility as average. From the perspective of teachers, the educational process of students with ASD is most affected by methodological and attitudinal barriers. On the other hand, methodological and attitudinal facilitators are also the most evident in the entries by these teachers. The information provided by the students with autism, however, showed that ableism is present in academic relationships; that there is still generalized unpreparedness for serving students with autism; that there are a range of barriers in this area, most notably communicational, architectural and attitudinal barriers. On the other hand, facilitators exist, the result of individual contributions by teachers and measures carried out by accessibility centers/sectors. The study discovered that there is still a way to go before accessibility can be offered satisfactorily. This study can contribute to a consideration of institutional and pedagogical practice and to the improvement of public measures and policies supporting the ability of this group to take part in high-quality academic study. |
en |
dc.format.extent |
281 p.| il., tabs. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Psicologia |
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dc.subject.classification |
Transtorno do espectro autista |
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dc.subject.classification |
Acessibilidade |
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dc.subject.classification |
Estudantes com deficiência |
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dc.subject.classification |
Integração social |
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dc.subject.classification |
Ensino superior |
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dc.title |
Acessibilidade para estudantes com transtorno do espectro autista no ensino superior |
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dc.type |
Tese (Doutorado) |
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dc.contributor.advisor-co |
Nuernberg, Adriano Henrique |
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