dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Hoinaski, Leonardo |
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dc.contributor.author |
Will, Robson |
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dc.date.accessioned |
2021-08-23T14:04:34Z |
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dc.date.available |
2021-08-23T14:04:34Z |
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dc.date.issued |
2021 |
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dc.identifier.other |
372299 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226892 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental, Florianópolis, 2021. |
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dc.description.abstract |
O Sul do Brasil sofre com as maiores taxas de internação por doenças cardiorrespiratórias no Brasil. Essas doenças têm relação com fatore ambientais como poluição atmosféricas e condições meteorológicas, além da vulnerabilidade social. Porém o estudo dessas causas sobre a morbidades na região sul esbarram na falta de dados em escala adequada. Neste trabalho foi analisada a influência da poluição atmosférica, da meteorologia e das condições socioeconômicas sobre a morbidade hospitalar gerada por doenças cardiovasculares e respiratórias no estado de Santa Catarina no sul do Brasil. Utilizou-se para isso uma metodologia que envolve quatro fontes de dados: (i) densidade média de poluentes na coluna de ar troposférico TROPOMI do satélite Sentinel-5p; (ii) A saída do modelo meteorológico WRF contendo temperatura, umidade específica do ar e altura da camada limite planetária; (iii) dados de morbidade hospitalar por doenças cardiovasculares e respiratórias obtidos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde; (iv) índice de desenvolvimento humano municipal (IDHM) como dado de vulnerabilidade. O efeito dos poluentes e dos fatores meteorológicos foram analisados agrupando municípios por nível de desenvolvimento socioeconômico semelhante. Os resultados obtidos mostram que as hospitalizações por doenças cardiorrespiratórias são inversamente correlacionadas com a altura da camada limite, temperatura e umidade em Santa Catarina. Em relação aos poluentes, somente SO2 apresentou correlação com as doenças cardiovasculares e respiratórias, especialmente em cidades com índice de desenvolvimento humano alto ou muito alto. Apesar de apresentar maior densidade média de poluentes, os municípios desenvolvidos são menos propensos à morbidade hospitalar cardiorrespiratória. Esses resultados evidenciam que a vulnerabilidade social é um dos principais fatores de controle sobre as internações hospitalares por doenças cardiorrespiratórias. |
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dc.description.abstract |
Abstract: Southern Brazil suffers from the highest rates of hospitalization for cardiorespiratory diseases in Brazil. These diseases are related to environmental factors such as air pollution and weather conditions, in addition to social vulnerability. However, the study of these mechanisms on morbidities in the southern region comes up against the lack of data on an adequate scale. In this work, the influence of air pollution, meteorology, and socioeconomic conditions on hospital morbidity caused by cardiovascular and respiratory diseases in the state of Santa Catarina in southern Brazil was analyzed. We combine four main sources of data: (i) average density of pollutants in the TROPOMI tropospheric air column of the Sentinel-5p satellite; (ii) temperature, humidity, and Planetary Boundary Layer Height (PBLH) modeled with Weather Research Model; (iii) hospitalization by cardiorespiratory diseases was obtained from the Department of Informatics from Brazilian National Health System; (iv) and municipal human development index as socioeconomic data. The effect of air pollution and meteorological conditions was analyzed for groups of municipalities with a similar level of socioeconomic development. Our results show that, cardiorespiratory hospitalization is inversely correlated with PBLH, temperature, and humidity in southern Brazil. There is only a weak positive correlation between SO2 concentration and cardiorespiratory disease, especially in well-developed municipalities. Despite being more polluted, developed municipalities are less prone to cardiorespiratory morbidity. These findings corroborate the mounting evidence that social vulnerability is a major key to the increase of cardiorespiratory hospitalization. |
en |
dc.format.extent |
57 p.| il., gráfs. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Engenharia ambiental |
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dc.subject.classification |
Sistema cardiopulmonar |
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dc.subject.classification |
Ar |
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dc.subject.classification |
Poluição atmosférica |
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dc.subject.classification |
Doenças |
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dc.title |
Influência social, meteorológica e da poluição atmosférica na hospitalização por doenças cardiorrespiratórias: um estudo de caso no sul do Brasil |
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dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
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dc.contributor.advisor-co |
Hirota, Marina |
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