dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Ribeiro, Alex Mussoi |
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dc.contributor.author |
Feltes, Taise |
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dc.date.accessioned |
2021-08-23T14:05:33Z |
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dc.date.available |
2021-08-23T14:05:33Z |
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dc.date.issued |
2021 |
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dc.identifier.other |
372533 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226955 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico, Programa de Pós-Graduação em Contabilidade, Florianópolis, 2021. |
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dc.description.abstract |
Este estudo objetiva investigar se há diferença na persistência dos lucros dos bancos de capital aberto ao considerar a contabilidade societária e a contabilidade regulatória. Para atingir esse objetivo, a população do estudo compreendeu todos os bancos que negociaram ações na Brasil, Bolsa, Balcão (B3). A amostra inicial contou com 25 bancos, no entanto, devido a alguns bancos não apresentarem demonstrativos padrão IFRS, a amostra final resultou em 19 bancos. O período analisado compreende os anos de 2012 a 2019. No que se refere à mensuração da persistência dos lucros, optou-se pelo uso do modelo de Dichev e Tang (2009). Para a análise dos dados, inicialmente, realizou-se a estatística descritiva com a finalidade de verificar o comportamento da persistência dos lucros ao longo do tempo. Além disso, recorreu-se a técnica estatística regressão de dados em painel, como ferramenta para avaliar se há diferença na persistência dos lucros dos bancos de capital aberto ao considerar a contabilidade societária e a contabilidade regulatória. Os achados da estatística descritiva indicam que a persistência dos lucros do modelo contábil regulatório apresenta média maior em todo o período analisado. Já os resultados da análise multivariada apontam que o modelo apresenta poder explicativo (R² de 13,38). Além disso, ao considerar o coeficiente beta, rejeita-se a hipótese de pesquisa levantada de que os relatórios societários apresentam lucros mais persistentes em relação aos lucros dos relatórios regulados. Desse modo, entende-se que não há diferença na persistência dos lucros nos relatórios estudados. A partir desses achados, a pesquisa apresenta contribuições teóricas no que se refere a uma nova perspectiva ao comparar dois padrões contábeis e verificar suas implicações para a qualidade das informações. Além disso, no âmbito prático, os resultados podem ser de interesse dos usuários externos, uma vez que elucidam que não há diferenças na persistência dos lucros no relatório societário e regulado. Também podem servir como reflexão para o Banco Central no sentido de avaliar a adoção das IFRS de forma completa, resultando assim, em economia de custos de divulgação pelas empresas. |
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dc.description.abstract |
Abstract: This study aims to investigate whether there is a difference in the persistence of profits of publicly traded banks when considering corporate accounting and regulatory accounting. To achieve this goal, the study population included all banks that traded shares in Brazil, Bolsa, Balcão (B3). The initial sample had 25 banks, however, due to some banks not presenting IFRS standard statements, the final sample resulted in 19 banks. The period analyzed covers the years 2012 to 2019. With regard to measuring the persistence of earnings, we chose to use the model by Dichev and Tang (2009). For data analysis, initially, descriptive statistics were performed in order to verify the behavior of earnings persistence over time. In addition, the statistical technique of panel data regression was used as a tool to assess whether there is a difference in the persistence of profits of publicly traded banks when considering corporate accounting and regulatory accounting. The findings of descriptive statistics indicate that the persistence of profits in the regulatory accounting model has a higher average throughout the analyzed period. The results of the multivariate analysis, on the other hand, indicate that the model has explanatory power (R² of 13.38). Furthermore, when considering the beta coefficient, the research hypothesis raised that corporate reports show more persistent earnings in relation to the earnings of regulated reports is rejected. Thus, it is understood that there is no difference in earnings persistence in the reports studied. Based on these findings, the research presents theoretical contributions regarding a new perspective when comparing two accounting standards and verifying their implications for the quality of information. Furthermore, in the practical sphere, the results may be of interest to external users, since they clarify that there are no differences in the persistence of profits in the corporate and regulated reporting. They can also serve as a reflection for the Central Bank in the sense of fully evaluating the adoption of IFRS, thus resulting in savings in disclosure costs by companies. |
en |
dc.format.extent |
53 p.| il., tabs. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Contabilidade |
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dc.subject.classification |
Lucros |
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dc.subject.classification |
Bancos de investimentos |
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dc.title |
Contabilidade societária versus regulatória: um estudo sobre a persistência dos lucros dos bancos de capital aberto |
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dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
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