Essays on government interventions and resource misallocation in Brazil

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Essays on government interventions and resource misallocation in Brazil

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.advisor Moura, Guilherme Valle
dc.contributor.author Manfredini, Denise
dc.date.accessioned 2021-08-23T14:07:15Z
dc.date.available 2021-08-23T14:07:15Z
dc.date.issued 2021
dc.identifier.other 372498
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/227079
dc.description Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico, Programa de Pós-Graduação em Economia, Florianópolis, 2021.
dc.description.abstract Esta tese consiste em três ensaios independentes sobre o impacto das intervenções governamentais na alocação ótima de recursos na economia brasileira. No primeiro capítulo, aplica-se o método de business cycle accounting à economia brasileira. Usando um modelo de crescimento neoclássico, as flutuações do ciclo de negócios são decompostas pela contribuição de cada fricção (wedges) com o objetivo de orientar as escolhas sobre onde introduzir fricções em modelos que analisam o ciclo de crescimento e recessão de 2003-2016. Os resultados mostram que a produtividade é o principal wedge responsável pelo comportamento do investimento, consumo e produção observados. No capítulo dois, um modelo de dinâmica de firma é calibrado com os dados brasileiros para investigar os efeitos dinâmicos da má alocação no crescimento da produtividade que podem surgir de uma expansão de crédito impulsionada pelo governo. Os principais resultados são: (i) quando apenas empresas sem restrições de crédito recebem subsídios, a heterogeneidade dentro do mesmo grupo de produtividade aumentará, o que resulta em uma produtividade agregada mais baixa; (ii) se as empresas com restrição de crédito receberem subsídios, os subsídios podem compensar parcialmente a distorção de mercado criada pela restrição de crédito e a economia pode alcançar um produto por trabalho mais elevado com menos capital; e (iii) quando a taxa de juros internacional aumenta, os custos dos subsídios são cada vez mais prejudiciais ao governo. No terceiro capítulo, é investigado se há suporte para a hipótese de que o impacto dos subsídios ao crédito sobre o crescimento e a produtividade é decrescente, ou mesmo negativo, à medida que o acesso ao crédito se torna mais generalizado. Os resultados de um VAR com parâmetros variando no tempo e volatilidade estocástica mostram que não há evidências de um impacto estatisticamente significativo dos choques de crédito subsidiado sobre a produtividade. Choques de subsídio de crédito levam a um aumento transitório no PIB per capita, sugerindo que o crédito subsidiado poderia ser considerado eficaz na promoção da atividade econômica. Por último, o PIB per capita tornou-se menos reativo aos subsídios de crédito nos últimos dez anos em relação às décadas de 1950 e 1970. Os resultados contribuem para uma possível explicação de que, com o desenvolvimento do sistema bancário, os efeitos de uma expansão do crédito direcionado têm maior probabilidade de levar a uma substituição da fonte de financiamento.
dc.description.abstract Abstract: This thesis consists of three independent essays on the impact of government interventions in the optimal allocations of resources within the Brazilian economy. In the first chapter, I apply the Business Cycle Accounting method to the Brazilian economy. Using a neoclassical growth model for a small open economy, I decompose the business cycle fluctuations into contributing frictions (wedges) to guide the choices about where to introduce frictions into models to better fit the boom-bust cycle of 2003-2016. Results show that productivity is the main wedge accounting for the behavior of the observed investment, consumption, and output. In chapter two, I formulate a firm dynamics model with heterogeneous firms and calibrate to the Brazilian data to investigate the dynamic effects of misallocation on productivity growth that can arise from a government-driven credit expansion. The main results are: (i) when only credit-unconstrained firms receive subsidies the heterogeneity within the same productivity group will increase, which results in lower total factor productivity; (ii) if credit-constrained firms receive subsidies, the subsidies may partially offset the market distortion create by the credit constraint and the economy can achieve a higher output per labor with less capital; and (iii) when the international interest rate increases the subsidy costs are increasingly harmful to the government. In the third chapter, I investigate if there is support for the hypothesis that the impact of credit subsidies on growth and productivity is decreasing, or even negative, when credit access became more widespread. My results from a VAR with time-varying parameters and stochastic volatility show that there is no evidence of a statistically significant impact of the subsidized credit shocks on productivity. Credit subsidy shocks lead to a transitory increase in per capita GDP, suggesting that subsidized credit could be indeed considered effective in promoting economic activity. Last, per capita GDP has become less reactive to credit subsidies over the last ten years with respect to the 1950s and 1970s. The results contribute to a potential explanation that once the banking system became more developed, the effects of an expansion in the earmarked credit are more likely to lead to a funding substitution. en
dc.format.extent 142 p.| il., tabs.
dc.language.iso eng
dc.subject.classification Economia
dc.subject.classification Intervenção do Estado na economia
dc.title Essays on government interventions and resource misallocation in Brazil
dc.type Tese (Doutorado)


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