dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Rodrigues, Regina Rodrigues |
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dc.contributor.author |
Costa, Natasha Victoria |
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dc.date.accessioned |
2021-08-23T14:08:11Z |
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dc.date.available |
2021-08-23T14:08:11Z |
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dc.date.issued |
2021 |
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dc.identifier.other |
372288 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/227152 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas, Programa de Pós-Graduação em Oceanografia, Florianópolis, 2021. |
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dc.description.abstract |
As ondas de calor marinhas (OCMs), definidas como períodos prolongados de temperatura anômala da superfície marinha, têm aumentado em frequência, duração e intensidade. Esse aumento foi previamente relacionado às mudanças climáticas, e apresentam grandes ameaças aos sistemas biológicos, físicos e humanos. Através de diferentes cenários do Coupled Model Intercomparison Project Phase 6 (CMIP6), tendências positivas significativas foram identificadas na frequência, duração e intensidade acumulada para o Atlântico Sul Sudoeste. Isso, por sua vez, confirma que esses eventos estão de fato intensificando, levando a um estado quase permanente de OCMs ao fim do século XXI. Ainda, foi observado que o bloqueio atmosférico, mecanismo principal causador de OCMs na região, possivelmente irá intensificar no futuro. Isso nos permite inferir que o aumento na ocorrência de OCMs não é apenas resultado direto do aquecimento de longo prazo na temperatura de equilíbrio superficial global, mas também da intensificação do mecanismo gerador. As maiores tendências foram observadas no período para o futuro próximo, de 2021-2050, e não para o futuro distante, de 2071 a 2100. Tendo isso em vista, um alerta se acende em relação às implicações desses eventos em ecossistemas marinhos, e a habilidade do oceano de absorver calor e CO2, enfatizando a urgência da diminuição global na emissão de gases de efeito estufa. |
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dc.description.abstract |
Abstract: Marine heatwaves (MHWs) are periods of abnormally high ocean temperatures, and their impacts threaten physical, biological, and human systems. Here we show through different scenarios of the Coupled Model Intercomparison Project Phase 6 (CMIP6) that significant positive trends in frequency, duration and cumulative intensity are identified for the western South Atlantic, leading to an almost permanent state of MHW by the end of the 21st century. We also find that the main mechanism that causes MHWs in this region, atmospheric blocking, is likely to intensify in the future. Thus, the increase in occurrence of MHW is not just due to the direct effect of long-term warming. Moreover, the largest trends occur during 2021?2050, and not during 2071-2100. This has important implications for marine ecosystems and the ocean ability of absorbing heat and CO2, underlying the urgency for a global reduction in greenhouse gas emissions |
en |
dc.format.extent |
60 p.| il., gráfs., tabs. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Oceanografia |
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dc.subject.classification |
Mudanças climáticas |
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dc.subject.classification |
Bloqueio atmosférico |
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dc.title |
Futuro das ondas de calor marinhas no Atlântico Sul Sudoeste |
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dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
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