Instituições agonísticas e o desafio para o cultivo de si

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Instituições agonísticas e o desafio para o cultivo de si

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Hardt, Lúcia Schneider
dc.contributor.author Schwarzbold, Ana Carolina
dc.contributor.other Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica da UFSC
dc.date.accessioned 2021-08-25T10:37:02Z
dc.date.available 2021-08-25T10:37:02Z
dc.date.issued 2021-08-22
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/227442
dc.description O modo agonístico considerando o campo da Educação não traz benefícios apenas para os competidores, mas para toda a comunidade, caso esteja em questão promover uma excelência que tenha desdobramento para a formação humana. A disputa agonística não reúne despreparados, caçadores de sorte, mas indivíduos que desejam testar suas habilidades. Toda disputa exige critérios, implica um julgamento, uma avaliação. Todo esforço agonístico deve “extrair de seus competidores suas melhores performances” e em alguma medida todos os participantes podem se beneficiar desta experiência. O maior valor neste modelo é competir bem o que significa resistir a qualquer adesão por conveniência para ativar dinâmicas que façam emergir a criatividade necessária ao nosso tempo. pt_BR
dc.description.abstract O projeto teve como propósito investigar em que medida a perspectiva acerca do agon em Nietzsche pode qualificar a vida nas instituições educacionais, especialmente por meio do “cultivo de si”. A investigação pretendeu fazer avançar a reflexão teórica para destacar a conexão entre agonismo e criação de novos valores nas instituições. Elas mesmas devem ser agonísticas, suportar os conflitos em sua intensidade máxima, o que implica suportar os desafios, a diferença e singularidade de posições, para evitar a violência e fazer da disputa um valor em si que busca a excelência e afirmação da vida nas instituições. pt_BR
dc.format.extent A realidade que conhecemos é uma projeção, um emaranhado de valores e arquétipos socialmente construídos que formam o entrelaçamento entre o real e o imagético, desenvolvidos para ditar o comportamento humano e a vida em sociedade. Nenhum valor é fixo, todos são mutáveis e plásticos, flexibilizam-se e modificam-se com o tempo. O tempo é o motor propulsor das mudanças, é o capaz de apurar a verdade das coisas. A constante metamorfose dos valores não implica sua fragilidade, os valores não se curvam com facilidade, é necessário que haja a disputa agonística para que estes se modifiquem. A mudança se dá pelo questionamento das estruturas valorativas, questiona-se a qualidade daquele valor e a eficácia de sua atuação social. Caso o valor em pauta demonstre incongruência, fragilidade ou se mostre inadequado à mentalidade da época, é substituído através do conflito de ideias por outro mais conveniente e adequado. Os valores tornam-se legítimos pela disputa. A disputa é o que propulsiona esta pesquisa, o agonismo, estudado no período vigente da pesquisa científica, existe a partir da existência do conflito, o caos que instiga, a curiosidade que alfineta, a disputa que eleva. A instigante encruzilhada entre Agonismo, Nietzsche e pedagogia será discutida no presente relatório, almejando conectá-las de forma a compreender plenamente a importância da educação agonística e da experiência existencial negadora do niilismo contemporâneo. pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.rights Open Access
dc.subject Agonismo, Niilismo, Nietzsche, Grande Saúde, Amor fati, pedagogia, educação pt_BR
dc.title Instituições agonísticas e o desafio para o cultivo de si pt_BR
dc.type Video pt_BR


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