dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Santos, Fábio Pádua dos |
|
dc.contributor.author |
Meneghini, Matheus Anlauf |
|
dc.date.accessioned |
2021-09-16T21:05:03Z |
|
dc.date.available |
2021-09-16T21:05:03Z |
|
dc.date.issued |
2021-09-09 |
|
dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/227904 |
|
dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Sócio-Econômico. Economia. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Buscamos neste trabalho discutir a política externa brasileira no período entre 2003 a 2010,
chamada de política externa altiva e ativa, e se esta respondeu no período por uma política
subimperialista. A partir da análise de dois dos formuladores desta, Celso Amorim (2011) e
Marco Aurélio Garcia (2018; 2019), e daqueles ligados aos institutos de Estado voltado para
política externa como Amado Cervo (2012), quanto de autores críticos ao período, Raúl
Zibechi (2013) e Adrián Sotelo Valencia (2017), procuramos identificar esta relação entre
política externa altiva e ativa e subimperialismo. Em nossa pesquisa analisamos a conjuntura
política e econômica do período em que se desenvolve a política subimperialista brasileira, a
saber a partir da ditadura militar de 1964, bem como os conflitos entre as classes do período,
sua interrelação com a estruturação do sistema imperialista estadunidense, e como das
mudanças externas e conflitos internos emergiu o subimperialismo; relacionamos o modelo de
desenvolvimento que caracterizou o subimperialismo, com aquele que se estabelece a partir
de 2003 e que deu origem a política externa altiva e ativa. As diferenças entre as necessidades
da burguesia no período da ditadura militar e da política externa altiva e ativa, segundo nossa
pesquisa, apresentaram inserções externas diferenciadas entre os períodos. A análise a que
chegamos em nossa pesquisa foi que no período da ditadura militar, a necessidade
rebaixamento de salários e desarticulação da organização da classe trabalhadora, assim como
de integração com o capital imperialista, foram pontos essenciais para mover a acumulação de
capital sem romper com o estatuto das classes, fazendo do subimperialismo a política externa
que o novo modelo de acumulação necessitava diante do mercado interno cada vez mais
restrito; no período dos dois primeiros governos do partido dos trabalhadores, diferentemente,
o desenvolvimento capitalista brasileiro apresentou a capacidade de assimilação de
crescimento absoluto de salários, lucros e de expansão da propriedade privada, fazendo com
que a expansão externa da política brasileira tivesse caráter distinto daquele caracterizado
pelo subimperislimo. Esses contornos distintos a que chegamos no presente trabalho nos
mostrou que a política externa nos períodos tiveram diferentes fundamentos, não
correspondendo a política externa altiva e ativa a uma expansão subimperialista. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
In this work, we seek to discuss the Brazilian foreign policy in the period between 2003 and
2010, called a haughty and active foreign policy, and whether it responded in the period by a
sub-imperialist policy. Based on the analysis of two of its formulators, Celso Amorim (2011)
and Marco Aurélio Garcia (2018; 2019), and those linked to State institutes focused on
foreign policy such as Amado Cervo (2012), as well as authors critical of the period, Raúl
Zibechi (2013) and Adrián Sotelo Valencia (2017), we seek to identify this relationship
between haughty and active foreign policy and sub-imperialism. In our research we analyze
the political and economic situation of the period in which the Brazilian sub-imperialist policy
was developed, namely from the 1964 military dictatorship, as well as the conflicts between
classes of the period, its interrelation with the structuring of the US imperialist system, and
how from external changes and internal conflicts emerged sub-imperialism; we relate the
development model that characterized sub-imperialism, with the one established from 2003
onwards and which gave rise to a haughty and active foreign policy. The differences between
the needs of the bourgeoisie in the period of the military dictatorship and the proud and active
foreign policy, according to our research, presented different external insertions between the
periods. The analysis we arrived at in our research was that in the period of the military
dictatorship, the need for lowering wages and disarticulation of the organization of the
working class, as well as integration with imperialist capital, were essential points to move the
accumulation of capital without breaking with the status of classes, making sub-imperialism
the foreign policy that the new model of accumulation needed in view of the increasingly
restricted internal market; in the period of the first two governments of the workers' party,
differently, Brazilian capitalist development presented the capacity to assimilate absolute
growth in wages, profits and expansion of private property, making the external expansion of
Brazilian politics have a different character from that characterized by subimperism. These
distinct contours that we arrived at in the present work showed us that foreign policy in the
periods had different foundations, and the haughty and active foreign policy did not
correspond to a sub-imperialist expansion. |
pt_BR |
dc.format.extent |
80 p. |
pt_BR |
dc.language.iso |
por |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC |
pt_BR |
dc.rights |
Open Access |
|
dc.subject |
política externa brasileira; subimperialismo; Celso Amorim; Ruy Mauro Marini |
pt_BR |
dc.title |
Subimperialismo e a política externa altiva e ativa: interpretações críticas |
pt_BR |
dc.type |
TCCgrad |
pt_BR |