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As federações estaduais de futebol possuem grande relevância na realização e no
desenvolvimento do futebol brasileiro. Dessa forma, o presente estudo possui como objetivo
examinar a evidenciação e as fontes de receitas em federações estaduais de futebol no período
entre 2013 e 2020. Para tanto, realizou-se uma análise documental por meio dos relatórios
encontrados no website da CBF, onde, tem-se como população as 27 federações estaduais de
futebol, e como amostra, àquelas que fizeram a divulgação em cada ano do período analisado,
sendo este, de 2013 a 2020. Como resultado, encontrou-se que das 27 federações estaduais de
futebol, apenas cinco apresentaram o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado do
Exercício, a Demonstração do Fluxo de Caixa e as notas explicativas nos oito anos estudados,
enquanto apenas 10 apresentaram relatórios nos oito anos analisados e tiveram auditorias
independentes em todos eles. Demonstrando, dessa forma, que as federações estaduais de
futebol possuem espaço para evoluções em sua evidenciação contábil. Embora esta tenha
apresentado evolução no período, visto que, todas as demonstrações aumentaram sua
quantidade de divulgação anual. No que se refere às fontes de receitas, encontrou-se que das
27 federações analisadas, 16 possuem as receitas de repasses, subvenções e doações como sua
principal fonte de arrecadação, quatro têm a categoria comercial e direitos de transmissão, três
têm as receitas de jogos e arbitragem, outras três possuem as demais receitas, e uma possui as
taxas, multas e filiações como categoria de receita mais representativa. Expondo que 59% das
federações estaduais de futebol do Brasil dependem de repasses, subvenções e doações, sendo
esta, sua principal fonte de receita. |
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