Os impactos da pandemia de covid-19 nos serviços de atendimento pré-hospitalar no estado de Santa Catarina

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Os impactos da pandemia de covid-19 nos serviços de atendimento pré-hospitalar no estado de Santa Catarina

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Nascimento, Keyla Cristiane do
dc.contributor.author Batista, Nicholas Ramos
dc.date.accessioned 2021-09-28T18:03:04Z
dc.date.available 2021-09-28T18:03:04Z
dc.date.issued 2021-09-20
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/228278
dc.description TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Enfermagem. pt_BR
dc.description.abstract Introdução: O atendimento móvel de urgência e emergência, é dentro da área da saúde, um dos campos de atuação mais interessantes e dinâmicos pelas suas características únicas que decorrem da imprevisibilidade do que vai ser encarado em cada atendimento. Porém é em momentos de crise como o presenciado com o advento da pandemia, que paramos para pensar o quanto este serviço essencial pode ser impactado e prejudicado por uma situação tão adversa. Objetivo: Identificar e analisar os principais impactos da pandemia de Coid-19 no serviço de atendimento pré-hospitalar, na visão dos profissionais atuantes no estado de Santa Catarina. Métodos: Trata-se de um estudo exploratório-descritivo, com abordagem quantitativa. Desenvolvido dentro do estado de Santa Catarina no período de outubro de 2020 à maio de 2021, onde buscou-se identificar através de um questionário online, os principais impactos da pandemia de Covid-19 nos serviços de assistência pré-hospitalar. Para avaliação dos questionários, foram utilizados como critério de inclusão: ser profissional médico, enfermeiro, técnico de enfermagem ou socorrista do serviço de atendimento pré-hospitalar móvel no Estado de Santa Catarina, com experiência assistencial durante o período de pandemia pelo Covid-19. No questionário os entrevistados responderam questões distribuídas em cinco tópicos, sendo estes: (1) Caracterização e Aspectos Sociodemográficos, (2) Prática Profissional em Tempos de Covid-19, (3) EPI e Desinfecção de Materiais e Equipamentos, (4) Vivências e Relações Interpessoais, (5) Capacitação para a Pandemia de Covid-19. Após a coleta, os dados foram armazenados, organizados, classificados e analisados em planilha no Microsoft Excel®. A análise das variáveis foi realizada por meio de frequência absoluta e percentual. Resultados: Das 94 respostas obtidas, 8 foram excluídas por não estarem dentro dos critérios de inclusão, sendo avaliados um total de 86 questionários. Com relação a caracterização dos participantes, 60 (69,8%) profissionais eram do sexo masculino e 26 (30,2%) do sexo feminino, com uma faixa etária variando entre os 20 e 59 anos. Quanto a ocupação no APH, 8 (9%) profissionais eram médicos, 19 (21%) enfermeiros, 48 (57,1%) socorristas, 9 (10,5%) técnicos de enfermagem e 2 (2,4%) profissionais acumulavam mais de uma função no serviço de APH. Houve predominância dos profissionais que atuam em instituições públicas, correspondendo a um número de 71 (82,6%) profissionais, enquanto apenas 15 (17,4%) atuam em instituições privadas. Os participantes consideram como desafios principalmente a falta de EPI adequados para a equipe, escassez de materiais e a sobrecarga de trabalho. Contudo é importante ressaltar que houveram alguns impactos positivos, como a maior procura por aperfeiçoamentos e treinamentos, melhora nas práticas relacionadas ao uso de EPI e a busca por melhores formas de se manejar pacientes com provável comprometimento das vias aéreas, que não só podem, como devem ser levados para a prática profissional o pós pandemia. Conclusão: Este estudo possibilitou, conhecer os obstáculos vivenciados pelos profissionais neste momento, e nos faz refletir sobre os aprendizados que podem ser retirados dessa situação atípica e a sua aplicabilidade para o serviço, afim de se melhorar o mesmo e mitigar os riscos que podem aparecer no futuro com situações críticas semelhantes. pt_BR
dc.description.abstract Introduction: The mobile urgency and emergency care is one of the most interesting and dynamic fields of activity in the area of health, due to its unique characteristics that result from the unpredictability of what will be faced in each service. However, it is in moments of crisis such as the one witnessed with the advent of the pandemic that we stop to think how this essential service can be impacted and damaged by such an adverse situation. Objective: To identify and analyze the main impacts on the pre-hospital care service, in the view of the professionals working in the state of Santa Catarina. Methods: This is an exploratory-descriptive study with a quantitative approach. Developed in the state of Santa Catarina in the period from October 2020 to May 2021, where we sought to identify, through an online questionnaire, the main impacts of the Covid-19 pandemic on pre-hospital care services. The inclusion criteria for the evaluation of the questionnaires were: being a physician, nurse, nursing technician, or first-aider in the mobile pre-hospital care service in the state of Santa Catarina, with experience in providing care during the Covid-19 pandemic period. In the questionnaire, the interviewees answered questions divided into five topics, as follows: (1) Characterization and Sociodemographic Aspects, (2) Professional Practice in Times of Covid-19, (3) PPE and Disinfection of Materials and Equipment, (4) Experiences and Interpersonal Relations, (5) Training for the Covid-19 Pandemic. After collection, the data were stored, organized, classified, and analyzed in a Microsoft Excel® spreadsheet. The analysis of the variables was performed by absolute and percentage frequency. Results: Of the 94 responses, 8 were excluded for not meeting the inclusion criteria, and a total of 86 questionnaires were evaluated. Regarding the characterization of the participants, 60 (69.8%) professionals were male and 26 (30.2%) were female, with an age range between 20 and 59 years. Regarding occupation in the APH, 8 (9%) professionals were physicians, 19 (21%) nurses, 48 (57.1%) first responders, 9 (10.5%) nursing technicians and 2 (2.4%) professionals accumulated more than one function in the APH service. There was a predominance of professionals who work in public institutions, corresponding to 71 (82.6%) professionals, while only 15 (17.4%) work in private institutions. The participants consider as challenges mainly the lack of adequate PPE for the team, scarcity of materials, and work overload. However, it is important to emphasize that there were some positive impacts, such as the increased demand for improvements and training, improvement in practices related to the use of PPE and the search for better ways to manage patients with probable airway compromise, which not only can, but should be taken into professional practice the post-pandemic. Conclusion: This study allowed us to get to know the obstacles experienced by the professionals at this moment, and makes us reflect on the lessons that can be learned from this atypical situation and its applicability to the service, in order to improve it and mitigate the risks that may appear in the future with similar critical situations. pt_BR
dc.format.extent 60 f. pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.rights Open Access
dc.subject Impactos da Pandemia pt_BR
dc.subject Assistência pré-hospitalar pt_BR
dc.subject Infecções por Coronavírus pt_BR
dc.subject Pandemia Covid-19 pt_BR
dc.title Os impactos da pandemia de covid-19 nos serviços de atendimento pré-hospitalar no estado de Santa Catarina pt_BR
dc.type TCCgrad pt_BR


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