Crescimento de Pinus taeda L. submetido a diferentes tipos e intensidades de desbaste

Abstract

O presente trabalho teve como objetivo avaliar a resposta em crescimento após 5 anos da realização de diferentes tipos e intensidades de desbaste em um plantio de Pinus taeda. Aos 7 anos a floresta recebeu quatro diferentes tipos/intensidades de desbaste: desbaste seletivo por baixo (25% de redução em relação ao número de árvores) + sistemático na 5ª linha (20%), desbaste seletivo pelo alto (25%) + sistemático na 5ª linha (20%), desbaste seletivo pelo alto (35%) + sistemático na 10ª linha (10%) e desbaste somente pelo alto (60%). A partir de então, a floresta foi inventariada todos os anos, até os 12 anos de idade, cinco anos após a intervenção. Foram analisadas variáveis dendrométricas como, o número de árvores por hectare (N), diâmetro quadrático médio (dg), diâmetro dominante (d100), área basal (G), volume médio individual acima de 8 cm (vmi), volume comercial acima de 8 cm (V) e receita em reais por hectare. Cinco anos após a instalação do experimento, não foi possível detectar diferenças significativas para nenhuma das variáveis dendrométricas avaliadas. O tratamento utilizando o método seletivo por baixo, apresentou resultados, até o momento, por vezes superior ao método seletivo pelo alto, principalmente para variáveis como, área basal (G) e volume comercial acima de 8 cm (V), indicando que até o momento não existem vantagens em utilizar o método seletivo pelo alto. Entretanto, considerando o crescimento acumulado ao longo dos 5 anos, observou-se diferença significativa para a variável de diâmetro dominante (d100), além disso, as variáveis diâmetro quadrático médio (dg) e área basal (G) apresentaram p-valores limítrofes, indicando que diferenças podem ser observadas com o aumento da idade.

This study aimed to evaluate the growth response after 5 years of performing different types and intensities of thinning in a Pinus taeda plantation. At 7 years of age, the forest was submitted to four different types/intensities of thinning: low thinning (25% reduction in relation to the number of trees) + systematic thinning in the 5th row (20%), high thinning (25%) + systematic thinning in the 5th line (20%), high thinning (35%) + systematic thinning in the 10th line (10%) and high thinning only (60%). Since then, the forest was inventoried year after year, until 12 years of age, five years after the intervention. Dendrometric variables were analyzed, such as the number of trees per hectare (N), mean squared diameter (dg), dominant diameter (d100), basal area (G), mean individual volume above 8 cm (vmi), commercial volume above 8 cm (V) and revenue in Reais per hectare. Five years after the thinnings were conducted, there were no differences for the dendrometric variables evaluated. The low thinning method, until this moment, delivered often better results in relation to the high thinning method, especially for variables such as basal area (G) and commercial volume above 8 cm (V), indicating that so far there are no advantages in using the high thinning method. However, considering the accumulated growth over the 5 years, there was a significant difference for the dominant diameter variable (d100), in addition, the mean square diameter (dg) and basal area (G) variables had borderline p-values, indicating that differences may be observed in the coming years.