dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Albres, Neiva de Aquino |
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dc.contributor.author |
Kelm, Giliard Bronner |
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dc.date.accessioned |
2021-10-14T19:28:35Z |
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dc.date.available |
2021-10-14T19:28:35Z |
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dc.date.issued |
2021 |
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dc.identifier.other |
373360 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/229105 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, Florianópolis, 2021. |
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dc.description.abstract |
A partir da Lei nº 10.436/2002 e do Decreto nº 5.626/2005, os surdos passaram a ter mais acesso à educação e a ingressar em instituições de ensino superior. Com esse gradual crescimento, as demandas de contratação de Tradutores e Intérpretes de Libras-Português (TILSP) aumentaram e estes profissionais começaram a ganhar mais visibilidade nesses contextos. Advindos de longos anos de trabalho individual, hoje, algumas instituições de ensino contratam TILSP para trabalhar em equipe, apesar de atuarem na maior parte do tempo com a interpretação, motivo pelo qual os designamos de Intérpretes Educacionais (IEs). Com essa nova configuração de trabalho, não mais individual, surgem questionamentos sobre as habilidades específicas para tal forma de atuação em uma equipe. Com base nisso, questionamos quais são as estratégias e que recursos utilizam os tradutores e intérpretes para construir sentidos e prestar apoio durante a atuação em equipe em sala de aula. Fundamentada em uma perspectiva dialógica e pautada em abordagem qualitativa, esta pesquisa foi desenvolvida um estudo de caso descritivo-analítico em uma instituição federal de ensino superior. Neste local foi construído o corpus em duas disciplinas distintas, focalizando as enunciações e as interações entre professor, intérpretes e alunos. Dessa forma, por meio de videogravações, entrevistas semiestruturadas e diário de campo, coletamos informações sobre a atuação dos intérpretes em equipe, composta por dois profissionais, sendo eles o intérprete do turno e do intérprete de apoio. Para fins de análise, foram criadas duas categorias: i) multimodalidade e seus efeitos na interpretação em equipe; e ii) tipos de apoio em sala de aula. Como resultados da análise de episódios de interpretação em aulas de cursos do ensino superior, constatamos que os intérpretes em atuação podem se valer do apontamento, do toque, do levantar das mãos, da troca de olhares, do caminhar pelo espaço, da posição sentada ou em pé, a fim de tornar mais claro e compreensível o objeto de sua enunciação para si mesmos e para o outro - seja ele intérprete, professor ou aluno. Da mesma forma, a utilização de recursos multimodais por parte dos integrantes da sala de aula carrega um importante papel na (re)construção e/ou (res)significação das diversas interações ocorridas naquele espaço a partir das linguagens verbal e não verbal. |
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dc.description.abstract |
Abstract: After the publication of the federal law nº 10.436/2002 and the decree nº 5.626/2005, the Deaf began to gain more access to education, more specifically to institutions of higher education. With this gradual growth, the demand for hiring Libras-Portuguese Translators and Interpreters (TILSP) increased and these professionals have been gaining more visibility in such contexts. Despite many years of working alone, some educational institutions have been hiring TILSP to work as a team. These professionals work most of the time interpreting rather than translating, which is why we call them Educational Interpreters (IEs). Considering that interpreters no longer work alone, questions on the specific skills required for teamwork arise. Therefore, the research question that leads this study is: what are the strategies and what resources do translators and interpreters use to construct meanings and to provide support during their work as a team within a classroom? Based on a dialogic perspective and in a qualitative approach, this study was conducted in a Brazilian federal institution of higher education as a descriptive-analytical case study. We built a corpus consisting of IEs that worked in two different courses, focusing on the enunciations and interactions between teacher, interpreters and students. Thus, through video recordings, semi-structured interviews and field journals, we gathered information about the interpreters? performance carried out in different situations. With the aim of analyzing the corpus, we present two different categories: i) multimodality and its effects on team interpreting; and ii) types of classroom support. As a result of the analysis of video recorded episodes of classes in higher education courses, we found that interpreters can use different strategies such as pointing, touching, raising hands, exchanging glances, walking around, sitting or standing, in order to make the object of their enunciation clearer and more understandable for themselves and for others - be them interpreter, teacher or student. Moreover, the use of multimodal resources by those within that space plays an important role in the (re)construction and/or (re)signification of the many different interactions that take place in the classroom environment, considering both verbal and nonverbal communication. |
en |
dc.format.extent |
147 p.| il. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Tradução e interpretação |
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dc.subject.classification |
Intérpretes para surdos |
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dc.subject.classification |
Grupos de trabalho |
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dc.subject.classification |
Ensino superior |
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dc.subject.classification |
Surdos |
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dc.title |
O trabalho em equipe de intérpretes educacionais no ensino superior: estratégias adotadas no processo de atuação |
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dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
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