Guia para definição e monitoramento do consumo mínimo de preparação alcoólica para higienização das mãos em hospitais oftalmológicos

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Guia para definição e monitoramento do consumo mínimo de preparação alcoólica para higienização das mãos em hospitais oftalmológicos

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.advisor Costa, Roberta
dc.contributor.author Santos, Thalita de Souza
dc.date.accessioned 2021-11-11T19:24:37Z
dc.date.available 2021-11-11T19:24:37Z
dc.date.issued 2021
dc.identifier.other 373649
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/229800
dc.description Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Gestão do Cuidado em Enfermagem, Florianópolis, 2021.
dc.description.abstract Atualmente, dentre as estratégias mais difundidas para prevenção de infecções, está a Higienização das Mãos. Apesar de ser uma prática simples e estar diretamente associadas a uma redução nas taxas das infecções, não existe uma alta adesão pelos profissionais, sendo este fato considerado um desafio para o controle de infecção. Em 2009, foi divulgada internacionalmente a estratégia multimodal para melhorar a adesão às práticas de higienização das mãos que trazia como recomendação a provisão do fácil acesso à preparação alcoólica no ponto de assistência ao paciente e também a obrigatoriedade do monitoramento através de indicadores. No Brasil um dos indicadores obrigatórios é o Consumo de preparação alcoólica para as mãos. Diante do fato de que atualmente não existe uma orientação sobre o perfil institucional para aplicação da referência publicada pela Organização Mundial de Saúde de 20ml/paciente-dia nos diferentes serviços, e percebendo que não foi realizada a validação do indicador de consumo de solução alcóolica para higienização das mãos, este estudo teve como objetivo definir e validar o consumo ideal de preparação alcoólica baseada nas oportunidades mínimas de higienização das mãos exigidas durante a assistência prestada no Centro de Diagnóstico e no Centro Cirúrgico de um hospital-dia oftalmológico. Trata-se de uma pesquisa aplicada com abordagem quantitativa, desenvolvida entre maio e julho de 2021 em seis fases: I. Estabelecimento da estrutura conceitual; II. Mapeamento das oportunidades mínimas de higienização das mãos relacionadas ao perfil dos pacientes atendidos em hospital-dia oftalmológico; III. Validação do mapeamento das oportunidades mínimas; IV. Cálculo do consumo mínimo ideal de preparação alcoólica para HM; V. Comparação dos resultados com os dados da instituição; e VI. Construção do guia. Participaram da reunião para mapeamento das oportunidades mínimas quatro profissionais e da etapa de validação 15 profissionais com experiencia em Centro Cirúrgico e Centro de Diagnóstico Oftalmológicos. Os dados foram analisados por diferentes estratégias, conforme a fase desenvolvida. Os resultados deste estudo foram baseados nas oportunidades mínimas de higienização mapeadas e validadas associadas ao volume de preparação alcoólica médio de 3ml que foi definido após a revisão de literatura, sendo identificado que o consumo mínimo de preparação alcoólica é: 63ml/paciente cirúrgico submetido a anestesia local; 126ml/paciente cirúrgico submetido a anestesia local com sedação; 123ml/paciente cirúrgico submetido a anestesia geral; 15ml/paciente submetidos a exame sem preparo; 21ml/paciente submetidos a exame com preparo e 57ml/paciente submetidos a exame com contraste. Finalizada a análise, foi elaborado um Guia para possibilitar que os achados sejam replicados em outros serviços oftalmológicos. O documento contém as referências de consumo mínimo de preparação alcoólica para Higienização das mãos, a descrição dos procedimentos de: coleta de dados, preenchimento dos formulários e o modo de calcular o consumo de preparação alcoólica para Higienização das mãos nos Centro Cirúrgico e Centro Diagnóstico oftalmológicos. Conclui-se que o perfil do paciente, da instituição e da assistência prestada podem influenciar diretamente a quantidade de oportunidades de higienização das mãos e, portanto, a referência de consumo de preparação alcoólica, não podendo uma única meta expressar a necessidade de todos os serviços de saúde.
dc.description.abstract Abstract: Currently, one of the most widespread strategies to prevent infections is hand hygiene. Despite being a simple practice and being directly associated with a reduction in infection rates, there is no high adherence by professionals, and this fact is considered a challenge for infection control. In 2009, the multimodal strategy to improve adherence to hand hygiene practices was published internationally, which recommended the provision of easy access to alcohol preparation at the point of care for the patient and also the mandatory monitoring through indicators. In Brazil, one of the mandatory indicators is the consumption of alcoholic preparation for the hands. Given the fact that there is currently no guidance on the institutional profile for the application of the reference published by the World Health Organization of 20ml/patient-day in different services, and realizing that the validation of the indicator of consumption of alcoholic solution for In hand hygiene, this study aimed to define and validate the ideal consumption of alcoholic preparation based on the minimum hand hygiene opportunities required during care provided at the Diagnostic Center and the Surgical Center of an ophthalmic day hospital. This is an applied research with a quantitative approach, developed between May and July 2021 in six phases: I. Establishment of the conceptual framework; II. Mapping of the minimum hand hygiene opportunities related to the profile of patients seen in an ophthalmic day hospital; III. Validation of the mapping of minimum opportunities; IV. Calculation of the ideal minimum consumption of alcoholic preparation for MH; V. Comparison of results with the institution's data; and VI. Construction of the guide. Four professionals participated in the meeting to map the minimum opportunities and 15 professionals with experience in the Surgical Center and Ophthalmological Diagnostic Center participated in the validation stage. Data were analyzed by different strategies, according to the phase developed. The results of this study were based on the mapped and validated minimum sanitation opportunities associated with the average alcohol preparation volume of 3ml that was defined after the literature review, identifying that the minimum consumption of alcoholic preparation is: 63ml/surgical patient undergoing anesthesia local; 126ml/surgical patient undergoing local anesthesia with sedation; 123ml/surgical patient undergoing general anesthesia; 15ml/patient undergoing examination without preparation; 21ml/patient submitted to examination with preparation and 57ml/patient submitted to examination with contrast. Once the analysis was completed, a Guide was created to enable the findings to be replicated in other ophthalmic services. The document contains the references for the minimum consumption of alcoholic preparation for hand hygiene, the description of the procedures for: data collection, filling out the forms and the way to calculate the consumption of alcoholic preparation for hand hygiene in the Ophthalmic Surgery Center and Diagnostic Center . It is concluded that the profile of the patient, the institution and the care provided can directly influence the amount of hand hygiene opportunities and, therefore, the reference for alcohol consumption, and a single goal cannot express the need for all services of health. en
dc.format.extent 99 p.| il.
dc.language.iso por
dc.subject.classification Enfermagem
dc.subject.classification Cuidados de enfermagem
dc.subject.classification Segurança do paciente
dc.subject.classification Agentes antiinfecciosos
dc.subject.classification Infecção hospitalar
dc.title Guia para definição e monitoramento do consumo mínimo de preparação alcoólica para higienização das mãos em hospitais oftalmológicos
dc.type Dissertação (Mestrado profissional)


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