dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Castelan, Daniel Ricardo |
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dc.contributor.author |
Mallmann, Arthur Lersch |
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dc.date.accessioned |
2022-02-14T13:31:04Z |
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dc.date.available |
2022-02-14T13:31:04Z |
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dc.date.issued |
2021 |
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dc.identifier.other |
373974 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/230994 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, Florianópolis, 2021. |
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dc.description.abstract |
A influência hegemônica dos Estados Unidos tem historicamente impactado no ambiente de segurança da América do Sul. Neste trabalho, exploraremos as mediações de conflito na assimétrica relação que a região sul-americana tem com os Estados Unidos. Mediações de conflito não apenas são indicadores tangíveis para identificarmos engajamento do hegemon, mas perspectivas teóricas também as utilizam como elemento explicativo para o padrão de conflitos sul-americano. Partindo deste contexto, esta pesquisa objetiva investigar o papel dos Estados Unidos na mediação de conflitos na região ao longo da vigência da UNASUL, instituição caracterizada como iniciativa ?pós-hegemônica?. Primeiramente, faremos uma revisão bibliográfica acerca do padrão de conflitos sul-americano. Em seguida, situaremos os processos e mecanismos de mediação de conflito no continente americano por meio de um levantamento histórico, destacando os caminhos que levaram à criação dos fóruns alternativos de mediação de conflitos. Por fim, trataremos de analisar o papel dos EUA nos principais conflitos interestatais e crises políticas entre o contexto da Crise da OEA, ao longo da década de 1980 (quando foi criado o Grupo do Rio) e 2018, com ênfase ao período de atuação da UNASUL (2008-2018). A partir de nossos levantamentos, concluímos que os Estados Unidos não mediaram nenhum conflito na América do Sul ao longo da vigência da UNASUL. No entanto, argumentamos que os Estados Unidos se mantiveram politicamente engajados com a América do Sul, a despeito do esforço bem-sucedido em limitar sua participação nas mediações de conflitos. Nesse sentido, utilizando-se de uma perspectiva sistêmica, é necessário compreender a construção de instituições regionais ditas ?pós-hegemônicas? como uma mudança no nível interacional (e não estrutural) no contexto de uma relação assimétrica continuada entre Estados Unidos e América do Sul. |
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dc.description.abstract |
Abstract: The hegemonic influence of the United States has historically impacted South America?s security environment. In this thesis, we intend to explore conflict mediation and the asymmetric relation between South America and the United States. Conflict mediation is not only a source of tangible indicators for identifying the hegemon?s participation, but also some theoretical perspectives rely on it for explaining South America?s pattern of conflicts. Drawing from this context, our research seeks to investigate the role played by the United States regarding conflict mediation in parallel to UNASUR, an institution characterized by some scholars as ?post-hegemonic?. Firstly, we present a review of the literature on the South-American pattern of conflicts. Next, we provide historical context on the processes and mechanisms of conflict mediation in the Americas, while highlighting the paths that lead to the creation of alternative venues for the mediation of conflicts. Finally, we assess the role played by the United States on South America?s main interstate conflicts and political crisis from the OEA crisis, through the 1980?s (when the Rio Group was created), to 2018, with emphasis and detail on the period of UNASUR?s activity (2008-2018). From our research, we concluded that the United States did not mediate any conflict in South America as long as UNASUR was active. Nonetheless, we argue that the United States kept itself politically engaged on the region, despite the well-succeeded effort to limit its participation on the issue area of conflict mediation. Thus, from a systemic point of view, it is necessary to comprehend the creation of the so-called ?post-hegemonic? regional institutions as a shift on the interaction level (i.e. not a structural change) in a context of a continued asymmetric power relation between the United States and South America. |
en |
dc.format.extent |
149 p.| il., gráfs., tabs. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Relações internacionais |
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dc.subject.classification |
Relações internacionais |
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dc.subject.classification |
Conflitos internacionais |
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dc.subject.classification |
Acordos pacíficos para conflitos internacionais |
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dc.title |
O hegemon no 'regionalismo pós-hegemônico': mediação de conflitos e dinâmicas securitárias na relação Estados Unidos-América do Sul |
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dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
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