O Programa Centelha como estratégia emergente da Diplomacia da Inovação brasileira
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Title:
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O Programa Centelha como estratégia emergente da Diplomacia da Inovação brasileira |
Author:
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Bini, Ana Elisa Calesco
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Abstract:
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As mudanças globais a partir da Guerra Fria aumentaram a influência da CT&I nas agendas de diplomacia, influenciando diretamente o poder de uma nação e a competitividade de suas empresas. Uma das manifestações marcantes da interface entre CT&I e relações internacionais no atual século é a Diplomacia da Inovação. O objetivo central da presente pesquisa é demonstrar em que medida o Programa Centelha, iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) voltada para apoiar a formação de empresas tecnológicas e inovadoras, pode ser considerado uma estratégia emergente da Diplomacia da Inovação. Para tal, esta monografia possui como objetivos específicos: definir estratégia emergente; levantar os principais conceitos e práticas da Diplomacia da Inovação; sintetizar os principais drivers de internacionalização de empresas born global, enfatizando o papel governamental como um driver externo; mapear a arquitetura institucional de Diplomacia da Inovação no Brasil, a partir de seus principais atores e instrumentos, apontando o papel do MCTI; identificar, nos resultados da primeira edição do Programa Centelha, ações que convergem com a Diplomacia da Inovação. Mesmo que o Programa Centelha não tenha se amparado em planejamento explícito da Diplomacia da Inovação, observouse, por meio do formulário aplicado aos empreendedores aprovados na primeira edição do programa, que algumas empresas consideraram relevante o papel do Programa Centelha na promoção de sua internacionalização. Sendo assim, acreditase que o Centelha pode ser considerado uma estratégia emergente da Diplomacia da Inovação. Como recomendação central para o fortalecimento do pilar internacional na atuação do Centelha, aponta-se a necessidade de que o apoio direto à internacionalização seja direcionado a empresas que já possuam cultura empreendedora internacional e que, indiretamente, atue-se em parceria com outros atores, como o Ministério da Educação e Cultura, para que a cultura empreendedora internacional seja fomentada nas escolas, no ensino técnico e nas universidades, por meio da formação de competências globais, as quais configuram-se como prérequisito para que a internacionalização seja efetiva. Ao mesmo tempo, é necessário atentar para o risco de que o apoio público à internacionalização científica e tecnológica favoreça a fuga de cérebros e de talentos. |
Description:
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TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Sócio-Econômico. Relações Internacionais. |
URI:
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https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/232144
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Date:
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2022-03-04 |
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