Oferta de proteína durante a permanência em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica e desfechos físicos em longo prazo em crianças e adolescentes após alta hospitalar: uma revisão narrativa

Abstract

O presente trabalho tem como principal objetivo revisar a literatura quanto a relação entre a recomendação e infusão de proteínas utilizadas em crianças admitidas em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) e os impactos na função física do paciente pós alta hospitalar, visto que prejuízos neste parâmetro podem ser decisivos no desenvolvimento físico e cognitivo da criança, comprometendo sua qualidade de vida. Este trabalho foi redigido na forma de revisão narrativa, dado que este método se utiliza de fontes de informações bibliográficas e eletrônicas de maneira ampla, a fim de respaldar teoricamente uma temática. De acordo com a literatura atual é evidenciado que pacientes pediátricos internados em UTIP apresentam o estado nutricional afetado. A complicação mais frequente é a condição de desnutrição, fato que corrobora para o aumento dos riscos dos desfechos negativos em longo prazo. Assim, o emprego de terapia nutricional em pacientes críticos pediátricos é crucial para o restabelecimento do seu estado clínico, à medida que nutrientes como à proteína, são essenciais para a preservação da massa muscular e a manutenção do equilíbrio proteico em face do catabolismo proteico. Porém, ainda são necessários estudos mais aprofundados para explorar a relação da oferta de proteína durante a permanência em UTIP e os desfechos em longo prazo relacionados. Logo, este trabalho busca conhecer e incentivar a realização de novos estudos para o melhor entendimento desta associação e com isso amenizar os problemas advindos deste fato.