dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Ramos, Mariana Brasil |
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dc.contributor.author |
Silva, Tailu Nascimento |
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dc.date.accessioned |
2022-03-24T14:24:58Z |
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dc.date.available |
2022-03-24T14:24:58Z |
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dc.date.issued |
2021-12-10 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/232775 |
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dc.description |
TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Com o objetivo de buscar outras possibilidades para o ensino de botânica, este trabalho
parte de inspirações vindas de algumas palavras-semente de Ailton Krenak e vai catando
umas tantas outras palavras e imagens-semente, vindas de muitos lugares, que carregam
informações sobre as relações entre plantas e pessoas. Cruzando contribuições da biologia
com antropologia, filosofias e pedagogias indígenas, educação, artes e outros emaranhados
epistemológicos, articulo uma proposta de aprender com a cabeça na terra, em busca de
uma educação decolonial e diversa bioculturalmente, que se dá através de relações
multiespécies, neste caso, a partir de emaranhamentos ontológicos entre plantas e pessoas,
onde as plantas, além de companheiras, são também professoras. Na revisão bibliográfica
encontrei trilhas que apontam para processos educativos decoloniais, interculturais, que
miram em utopias de democracia cognitiva, alteridade, responsabilidade e responsividade.
As histórias mobilizam saberes de formas diversas e suas potências acabaram tomando
protagonismo no trajeto desta pesquisa. Aprender botânicas com a cabeça na terra é uma
ideia que traz imagens de um processo de aprendizagem virado de cabeça para baixo, onde
as histórias, as anedotas, são o ponto de partida e não apenas servem para ilustrar ou
exemplificar os conteúdos abordados sistematicamente. Diante de um mundo em queda por
consequência da incapacidade humana de perceber sua condição de interdependência com
os outros seres, os caminhos apontam para a compreensão das relações multiespécies.
Voltemos às histórias! |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Aiming to seek other possibilities for teaching botany, this work starts from inspirations
coming from some seed words by Ailton Krenak and goes on collecting a few other seed
words and images, coming from many places, which carry information about relationships
between plants and people. Crossing contributions from biology with anthropology,
indigenous philosophies and pedagogies, education, arts and other epistemological
entanglements, I articulate a proposal to “learn with the head on the ground’, searching for
a decolonial and bioculturally diverse education, which takes place through multispecies
relationships, in this case, from ontological entanglements between plants and people,
where plants, more than companions, are also teachers. In the bibliographical review I
found trails that point to decolonial, intercultural educational processes, which aim at
utopias of cognitive democracy, alterity, responsibility and responsiveness. Stories
mobilize knowledge in different ways and their powers ended up taking a leading role in
the course of this research. Learning botany with your head on the ground is an idea that
brings images of a learning process turned upside down, where the stories, the anecdotes,
are the starting point and not only serve to illustrate or exemplify the systematically
covered content. Faced with a world in decline as a result of human inability to perceive
their condition of interdependence with other beings, the paths point to the understanding
of multispecies relationships. Let's get back to the stories! |
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dc.language.iso |
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dc.publisher |
Florianópolis, SC |
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dc.rights |
Open Access |
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dc.subject |
Ensino de Botânica. Ailton Krenak. Educação Multiespécies. Plantas que ensinam. |
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dc.subject |
Botany Teaching. Ailton Krenak. Multispecies Education. Plants that teach. |
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dc.title |
Aprender com a cabeça na terra: repensando o ensino de botânica inspirada nas palavras de Ailton Krenak |
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dc.type |
TCCgrad |
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