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Elephantopus mollis (pata-de-elefante, sussuaiá) é frequente em áreas de pastagens, gramados,
beira de estradas e terrenos baldios, contudo atualmente está sendo encontrada em áreas de soja
da região norte e centro do Rio Grande do Sul e também no Planalto Catarinense. O objetivo
do trabalho é verificar a eficiência de herbicidas, registrados para a soja, no controle de E. mollis
em pré e pós-emergência. O trabalho foi realizado em casa de vegetação, sendo dois
experimentos independentes, um com aplicações em pré-emergência e o outro em pósemergência. As aplicações em pós-emergência foram realizadas quando a E. mollis estava no
estádio de 3 a 6 folhas. Em pré- emergência foi avaliado pendimethalin; s-metolachlor;
pyroxasulfone; flumioxazin; pyroxasulfone + flumioxazin; sulfentrazone; sulfentrazone +
diuron; saflufenacil; diclosulan, imazapic+ imazapyr; clomazone e testemunha. E em pósemergência: glyphosate; diquat; 2,4-D; chlorimuron-ethyl; imazamox; bentazon; fomesafen;
saflufenacile testemunha, todos com recomendação para a cultura da soja. Aos 49 dias após a
aplicação (DAA) em pré-emergência observou-se que todos os herbicidas reduziram a
emergência de E. mollis em relação à testemunha, com destaque para flumioxazin,
pyroxasulfone + flumioxazin; sulfentrazone; sulfentrazone + diuron; saflufenacil, clomazone e
imazapic + imazapyr. Aos 35 DAA em pós-emergência somente o chlorimuron-ethyl,
imazamox e fomesafen não promoveram controle satisfatório. Glyphosate, diquat, 2,4-D,
bentazon e saflufenacil proporcionaram excelente controle, com níveis superiores a 91%. A
aplicação em pré-emergência mostrou-se eficiente para a redução da infestação de E. mollis,
enquanto que em pós-emergência deve-se observar qual herbicida está sendo utilizado, pois a
eficiência é variável com o ingrediente ativo utilizado, todavia, a maioria dos herbicidas
testados promoveram controle satisfatório. |
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