dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Bierhalz, Andrea Cristiane Krause |
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dc.contributor.author |
Martins, Quesli |
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dc.date.accessioned |
2022-03-28T22:01:44Z |
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dc.date.available |
2022-03-28T22:01:44Z |
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dc.date.issued |
2022-03-22 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/233258 |
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dc.description |
TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Campus Blumenau. Engenharia Têxtil |
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dc.description.abstract |
De todas as doenças infecciosas existentes no mundo, 17% são transmitidas por vetores,
causando milhares de mortes por ano no mundo. Além de doenças infecciosas, destaca-se
também que cerca de 15% das pessoas que sofrem ataque de insetos têm reações alérgicas a
essas picadas. Com isso, tem sido crescente o interesse por alternativas que eliminem a
necessidade de aplicação e reaplicação de repelentes e de inseticidas, abrindo espaço para
têxteis funcionalizados com óleos essenciais (OE) de atividade inseticida. Dessa forma,
realizou-se um estudo de funcionalização de tecidos com OE de cravo folhas encapsulado em
nanopartículas, constituídas de alginato ou quitosana, obtidas a partir da técnica de gelificação
iônica. Foi investigada a influência da composição da cápsula e do tipo de tecido na capacidade
de liberação prolongada do óleo. A morfologia das cápsulas foi avaliada em microscópio óptico
de luz transmitida. A estabilidade das suspensões de nanopartículas foi avaliada pela análise do
potencial zeta, e o tamanho médio das partículas foi determinado por espalhamento de luz
dinâmica (DLS). Os resultados obtidos indicaram que a eficiência de encapsulação foi maior
para o sistema constituído de quitosana (62,64%) em comparação com o constituído de alginato
(41,33%), podendo estar relacionada ao tamanho médio da cápsula de quitosana, que foi mais
elevado do que a cápsula de alginato (2,2 vezes). A suspensão de alginato apresentou baixo
índice de polidispersão e tamanho mais homogêneo do que a suspensão de quitosana. Ambas
as suspensões apresentaram boa estabilidade e, em módulo, o potencial zeta da suspensão de
alginato (-28,97 mV) foi menor que o da quitosana (36,73 mV). Nos ensaios de liberação de
óleo, no período de 1 h, a amostra de algodão impregnada com nanopartículas de quitosana
apresentou a menor quantidade liberada, enquanto a amostra de algodão/poliéster impregnada
com nanopartículas de alginato apresentou a maior quantidade. Já para amostras de
algodão/poliéster impregnada com quitosana, não foi detectada a presença de óleo nas amostras
de água no período avaliado, passando a ter a liberação detectada apenas após 1 dia. Em geral,
no decorrer de 14 dias, as amostras com quitosana tiveram a quantidade cumulativa liberada
abaixo das amostras com alginato, sendo mantido um crescimento discreto ainda no 14º dia de
liberação. Em relação aos diferentes tipos de tecido, a liberação foi maior para o tecido misto
algodão/poliéster. Com base nos dados obtidos, pode-se dizer que os resultados de comparação
da composição da cápsula foram promissores, considerando uma aplicação como tecido com
funcionalidade inseticida. A liberação mais lenta tende a ser desejável, pois pode resultar em
um efeito prolongado. Além disso, foi possível observar a influência do tipo tecido na liberação,
indo de encontro com o resultado de outros autores, e entender a importância e relação entre as
análises de caracterização das suspensões, substratos funcionalizados e funcionamento da
liberação do agente ativo. Entretanto, outros estudos são necessários, a fim de avaliar se a taxa
de liberação do agente ativo é suficiente para promover o efeito desejado de
repelência/inseticida. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Of all the infectious diseases existing in the world, 17% are transmitted by vectors, causing
thousands of deaths per year in the world. In addition to infectious diseases, it is also noteworthy
that about 15% of people who suffer from insect attacks have allergic reactions to these bites.
As a result, there has been a growing interest in alternatives that eliminate the need to apply and
reapply repellents and insecticides, opening space for textiles functionalized with essential oils
(EO) with insecticidal activity. Thus, a study of tissue functionalization was carried out with
clove leaves EO encapsulated in nanoparticles, consisting of alginate or chitosan, obtained from
the ionic gelation technique. The influence of capsule composition and tissue type on the
prolonged-release capacity of the oil was investigated. The morphology of the capsules was
evaluated in an optical transmitted light microscope. The stability of nanoparticle suspensions
was evaluated by zeta potential analysis, and the average particle size was determined by
dynamic light scattering (DLS). The results obtained indicated that the encapsulation efficiency
was higher for the system consisting of chitosan (62.64%) compared to the one consisting of
alginate (41.33%), which may be related to the average size of the chitosan capsule, which was
higher than the alginate capsule (2.2 times). The alginate suspension had a low polydispersity
index and a more homogeneous size than the chitosan suspension. Both suspensions showed
good stability and, in modulus, the zeta potential of the alginate suspension (-28.97 mV) was
lower than that of chitosan (36.73 mV). In the oil release tests, in the period of 1 h, the cotton
sample impregnated with chitosan nanoparticles showed the smallest amount released, while
the cotton/polyester sample impregnated with alginate nanoparticles showed the largest
amount. As for cotton/polyester samples impregnated with chitosan, the presence of oil was not
detected in the water samples in this evaluated period, and the release was detected only after
1 day. In general, over 14 days, the chitosan samples had the cumulative amount released below
the alginate samples, with a slight growth being maintained even on the 14th day of release.
Regarding the different types of fabric, the release was greater for the mixed cotton/polyester
fabric. Based on the data obtained, it can be said that the results of comparing the composition
of the capsule were promising, considering an application as a fabric with insecticidal
functionality. Slower release tends to be desirable as it can result in a lingering effect. In
addition, it was possible to observe the influence of tissue type on the release, in line with the
results of other authors, and to understand the importance and relationship between the analysis
of the characterization of suspensions, functionalized substrates, and the functioning of the
release of the active agent. However, further studies are needed to assess whether the release
rate of the active agent is sufficient to promote the desired repellency/insecticide effect. |
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dc.format.extent |
71 |
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dc.language.iso |
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dc.publisher |
Blumenau, SC |
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dc.rights |
Open Access |
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dc.subject |
Óleo essencial de cravo |
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dc.subject |
Inseticida |
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dc.subject |
Encapsulação |
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dc.subject |
Substrato têxtil |
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dc.subject |
Clove essential oil |
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dc.subject |
Insecticide |
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dc.subject |
Encapsulation |
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dc.subject |
Textile substrate |
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dc.title |
Funcionalização de tecidos com óleo essencial de cravo encapsulado em matrizes de quitosana e alginato |
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dc.type |
TCCgrad |
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