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A série “Boa Noite, Ana” teve início em 2013. O professor passou o exercício de pensar uma história em série: com um tema pré-estabelecido deveríamos, em dupla, criar quatro episódios e posteriormente apresentá-los com definição de público alvo e formato. Foi então que a personagem Ana e suas aventuras começaram a ser desenvolvidas por mim e por Taisi Viveiros da Rocha. O tema escolhido foi o “cavaleiros do apocalipse”. Assim, cada episódio então é um cavaleiro, guerra, fome, peste e morte. São quatro episódios curtos, por volta de cinco minutos de duração, contendo live action e animação, o público alvo é o infantil, mais precisamente crianças de até oito anos.
Com o desenvolvimento das outras histórias da saga de Ana, definimos que a série seria composta por 12 arcos, cada arco conteria de três à quatro episódios de cinco minutos cada, com foco muito maior nas imagens do que nos diálogos em si, sem que esses sejam excluídos em momento algum. Cada episódio é uma história fechada, que a criança pode assistir isoladamente. Entretanto, ao juntar todos os episódios de um arco, eles formariam uma unidade, como se contassem uma grande história, formando então, um episódio de 15 à 20 minutos em que “cavaleiros do apocalipse” seria o último arco, o apocalipse das aventuras de Ana.
A série se passa em um universo que mistura o real e o fantástico, onde o segundo se intromete no primeiro sem que haja o controle dos personagens sobre tal situação. Ana é uma criança de quatro anos, com pais carinhosos, sendo a mãe uma contista e o pai historiador. Por ser inteligente e imaginativa, Ana acaba projetando os elementos das histórias que os pais contam para ela no mundo real. |
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