Institucionalização de pescarias artesanais e diálogo equitativo: o caso do molusco berbigão (Anomalocardia brasiliana) na Reserva Extrativista Marinha do Pirajubaé
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dc.contributor.author |
Casagrande, Alana |
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dc.contributor.author |
Rover, Oscar José |
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dc.date.accessioned |
2022-04-08T14:42:39Z |
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dc.date.available |
2022-04-08T14:42:39Z |
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dc.date.issued |
2021-09-20 |
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dc.identifier.citation |
CASAGRANDE, A.; ROVER, O. C. Institucionalização de pescarias artesanais e diálogo equitativo: o caso do molusco berbigão (Anomalocardia brasiliana) na Reserva Extrativista Marinha do Pirajubaé. Desenvolvimento e Meio Ambiente. v. 58, n. jul./dez, p. 147-168, 2021. |
pt_BR |
dc.identifier.issn |
2176-9109 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/233682 |
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dc.description.abstract |
Este trabalho analisa a institucionalização da pescaria do molusco berbigão (Anomalocardia brasiliana) na
Reserva Extrativista Marinha do Pirajubaé (RESEX) em Florianópolis – SC. Para tanto, foram avaliadas a
autonomia dos/as pescadores(as) artesanais e a presença de diálogo equitativo entre os atores. O enfoque teóricometodológico adotado é o da sociologia da tradução, uma das vertentes da Teoria Ator-rede (Actor-network
theory - ANT). Foram realizadas pesquisa bibliográfica, documental e de campo. A institucionalização da
pescaria do berbigão envolve a formação de uma rede sociotécnica cuja trajetória abrange quatro fases. Essas
fases vinculam problemáticas de gestão da pescaria específicas negociadas e traduzidas pelos diferentes atores
envolvidos, tais como: a sustentabilidade ecológica do manejo pesqueiro, a construção de mercados justos para
o berbigão e o reconhecimento das mulheres na cadeia extrativista. Dentre essas, a sustentabilidade ecológica
do manejo pesqueiro, através da regulamentação ambiental, foi priorizada na gestão. A institucionalização foi
influenciada pela criação da área protegida sobre o território pesqueiro, por conflitos decorrentes da fiscalização
ambiental e de obras de infraestrutura urbana, por consensos e tensões entre saberes científicos e tradicionais
e, mais recentemente, pelo colapso repentino da pescaria. As instituições criadas, tais como os regramentos
de pesca, agem como mediadores na rede definindo papéis, direitos e deveres para o uso dos recursos. A
legitimidade das instituições foi maior quando o diálogo equitativo e a autonomia dos/as pescadores/as foram
promovidos na tomada de decisão. Políticas públicas de desenvolvimento socioeconômico e de inclusão
das mulheres em RESEX Marinhas devem ser fortalecidas, visando garantir qualidade de vida e condições
equitativas de participação social. A sociologia da tradução — ANT — apresenta contribuição inovadora ao estudo da gestão de recursos naturais comuns, pois permite compreender como as instituições são produzidas
e seu papel na estabilização das redes sociotécnicas, privilegiando dinâmicas de coprodução entre os mundos
técnico, social, econômico e natural. |
pt_BR |
dc.language.iso |
pt_BR |
pt_BR |
dc.publisher |
Desenvolv. Meio Ambiente |
pt_BR |
dc.subject |
institucionalização |
pt_BR |
dc.subject |
pesca artesanal |
pt_BR |
dc.subject |
diálogo equitativo |
pt_BR |
dc.subject |
rede sociotécnica |
pt_BR |
dc.subject |
RESEX Marinha |
pt_BR |
dc.title |
Institucionalização de pescarias artesanais e diálogo equitativo: o caso do molusco berbigão (Anomalocardia brasiliana) na Reserva Extrativista Marinha do Pirajubaé |
pt_BR |
dc.type |
Article |
pt_BR |
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