Limites e potencialidades de aplicativos Android para o ensino de química quântica: implicações à formação de professores

Abstract

Este trabalho representa um esforço de socialização e reflexão acerca de aplicativos Android para o ensino de Química Quântica. Apesar do uso frequente, poucos utilizam as tecnologias móveis (celulares e tablets) para o estudo formal, reservam-se para acessar redes sociais, acessarem sites de relacionamento e buscar notícias sobre a atualidade. Dessa forma, investigam-se potencialidades e limites de aplicativos Android já existentes para o ensino de química quântica, considerando a ampla adesão dessas tecnologias por parte dos aprendizes e professores. Como resultado foram identificados 5 aplicativos com potencial de uso para professores e aprendizes. Todos possuem características em comum: são gratuitos, simuladores e em inglês. Os conteúdos com maior ocorrência foram os Orbitais Atômicos e Orbitais moleculares. Dentro deste grupo, no que diz respeito à confiabilidade conceitual, três foram caracterizados como excelente, um como regular, e um como ruim. Foram identificados ainda limites técnicos no uso desses aplicativos como restrições nas versões gratuitas que podem inviabilizar seu uso em sala de aula, por exemplo. A pesquisa revelou que futuras investigações focadas neste grupo privilegiado de aplicativos podem contribuir na produção de materiais direcionados para planos de aula do ensino médio ou superior. Entre as implicações à formação de professores de química destaca-se, por exemplo, a necessidade de utilizar esses materiais entre docentes em atuação e formação inicial: empregar as tecnologias nas componentes curriculares de química quântica e componentes curriculares da área de ensino de química mediado pelas TDIC pode contribuir para que os professores e professores em formação desenvolvam maior proximidade com a química quântica e com o ensino de química por aplicativos.

This work represents an effort of socialization about Android applications for teaching Quantum Chemistry. Despite the frequent use, students do not apply mobile technologies (cell phones and tablets) for formal study, they reserve themselves to access social networks, dating websites and news reading. Potentialities and limits of currently existing Android apps for teaching quantum chemistry were investigated. Considering the wide use of these technologies by students and teachers. As for the results, 5 applications with potential use for teachers and students in learning quantum chemistry were identified. All of them have features in common: they are free, simulators and in English. The most frequent contents were the Atomic Orbitals and Molecular Orbitals. Within this group, with regard to conceptual reliability, three were characterized as Excellent, one as Regular, and one as Poor. Technical limits were also identified in the use of these applications, such as the language and restrictions on the free versions that may hinder their use in the classroom, for example. The research revealed that future investigations focused on this privileged app group might contribute to content production aimed at high school or higher education lesson plans. About the implications for the training of chemistry teachers, for example, the need to use these materials among teachers in practice and initial training stands out: employing technologies in the curricular components of quantum chemistry and curricular components of the chemistry teaching area mediated by communication technologies can help teachers and training teachers to develop greater proximity to quantum chemistry and to teaching chemistry through applications.