dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
|
dc.contributor.advisor |
Arisi, Ana Carolina Maisonnave |
|
dc.contributor.author |
Guimarães, Anita Sampaio |
|
dc.date.accessioned |
2022-05-19T14:43:21Z |
|
dc.date.available |
2022-05-19T14:43:21Z |
|
dc.date.issued |
2021 |
|
dc.identifier.other |
374851 |
|
dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/234618 |
|
dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais, Florianópolis, 2021. |
|
dc.description.abstract |
O uso exacerbado de agrotóxicos traz vários malefícios ao meio ambiente e a saúde humana, por isso, tem-se buscado alternativas para o controle doenças em plantas principalmente dentro do manejo integrado. Dentre essas alternativas, está o controle biológico, onde utiliza-se de agentes biológicos para diminuir a severidade de doenças. Por isso, é importante o estudo de microrganismos que sejam capazes de controlar essas doenças. Dentre estes, existem bactérias promotoras de crescimento vegetal (BPCV), tais como Azospirillum brasilense, que possuem a capacidade de promover crescimento das plantas e controlar doenças. Neste trabalho, foi testado a capacidade da bactéria Azospirillum brasilense FP2 de controlar o crescimento do fungo Colletotrichum graminicola, que causa antracnose no milho, in vitro e in vivo no estágio V2. No ensaio in vitro foram realizados dois métodos, no primeiro os dois microrganismos foram repicados no meio de cultivo ao mesmo tempo e no segundo a bactéria foi repicada 48 h antes do fungo. No experimento in vivo, realizado em casa de vegetação, a aplicação da bactéria ocorreu via semente no momento do plantio e via foliar no estágio V2, enquanto a inoculação do fungo foi realizada 7 dias após a semeadura (DAS). Para avaliar crescimento, foram realizadas coletas de plantas aos 12, 19 e 26 DAS, enquanto a avaliação da doença foi realizada apenas 12 DAS. Foram avaliados massa fresca e comprimento, tanto parte aérea como raiz. A doença foi avaliada a partir da severidade, realizando coleta de folhas 5 dias após inoculação do patógeno (12 DAS). Como resultado, observou-se que a bactéria não foi capaz de controlar o crescimento do fungo no teste in vitro, assim como no experimento in vivo, onde não foi capaz de controlar a doença em nenhuma das formas de inoculação. A aplicação da bactéria não promoveu crescimento em 12 DAS e afetou negativamente os parâmetros de crescimento avaliados nas plantas doentes. Ao avaliar o crescimento da planta nos outros tempos, a aplicação da bactéria na semente promoveu maior comprimento e massa fresca na raiz na coleta 26 DAS em relação a aplicação foliar e controle. Conclui-se que a bactéria A.brasilense FP2 não foi capaz de inibir o crescimento do fungo in vitro e controlar a antracnose do milho no estágio V2, sendo necessários mais estudos para concluir se esta cepa é capaz de promover respostas de defesa no decorrer do crescimento da planta. |
|
dc.description.abstract |
Abstract: The exaggerated use of pesticides brings several harms to the environment and human health, therefore, alternatives to control plant diseases have been sought. Among these alternatives, there is biological control, which uses biological agents to reduce the severity of diseases. Therefore, it is important to study microorganisms that are capable of controlling these diseases. Among these, there are plant growth promoting bacteria (PGPB), such as Azospirillum brasilense, which have the ability to promote plant growth and control diseases. In this work, the ability of the bacterium Azospirillum brasilense strain FP2 was tested to control in vitro and in vivo the growth of the fungus Colletotrichum graminicola, which causes anthracnose in corn. In the in vitro assay, two methods were carried out, in the first the two microorganisms were subcultured on the agar plates at the same time and in the second the bacteria were subcultured 48 h before the fungus. In the in vivo experiment, carried out in a greenhouse with sterile soil, bacterial inoculation occurred via seed at the time of planting and the foliar route at stage V2, while fungus inoculation was performed 7 days after sowing (DAS). Collections to assess growth were performed at 12, 19 and 26 DAS, while to assess severity only 12 DAS. Fresh mass of shoot and root, and length of shoot and root were evaluated. The disease was evaluated based on its severity. As a result, it was observed that the bacterium was not able to control the growth of the fungus in the in vitro test, as well as in vivo, where it was not able to control the disease in 7 DAS in any of the inoculation forms, in addition to having negative effects on plant growth when associated with disease, especially in leaf inoculation. In the growth promoted by the bacteria, there was no statistical difference for fresh mass and shoot length, while fresh mass and root length were greater in the collection 26 DAS in the treatment of A.brasilense via furrow compared to control and inoculated in the leaf. It is concluded that the bacterium A.brasilense FP2 was not able to control the growth of the fungus in vitro and control the disease in stage V2 of corn in sterile soil, further studies are needed to conclude if this strain is able to promote defense responses in the course of plant growth. |
en |
dc.format.extent |
63 p.| il., gráfs. |
|
dc.language.iso |
por |
|
dc.subject.classification |
Recursos genéticos vegetais |
|
dc.subject.classification |
Antracnose |
|
dc.subject.classification |
Azospirillum brasiliense |
|
dc.subject.classification |
Milho |
|
dc.subject.classification |
Milho |
|
dc.title |
Inoculação via semente e foliar de Azospirillum brasilense para promover crescimento do milho (Zea mays) e tentativa de controlar a doença Antracnose (Colletotrichum graminicola) |
|
dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
|