dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Carobrez, Antonio de Padua |
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dc.contributor.author |
Soares, Luciane Alfaia |
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dc.date.accessioned |
2022-05-19T14:45:47Z |
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dc.date.available |
2022-05-19T14:45:47Z |
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dc.date.issued |
2022 |
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dc.identifier.other |
375945 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/234673 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2022. |
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dc.description.abstract |
Diferenças fisiológicas e anatômicas entre ratos e ratas repercutem sobre a expressão do comportamento defensivo. Baseado no fato de que as ratas são mais ativas que ratos, e nos diferentes papéis sociais em uma colônia, existe grande importância na inclusão de ratas em estudos pré-clínicos. O condicionamento Pavloviano, ou clássico, é um modelo animal utilizado para esclarecer os processos e mecanismos envolvidos na neurobiologia das respostas defensivas. No condicionamento aversivo olfatório um estímulo neutro é pareado com um estímulo incondicionado aversivo e após várias associações, o estímulo neutro adquire a capacidade de gerar respostas defensivas que ocorreriam supostamente na presença do perigo, tornando-se um estímulo condicionado. Os modelos em animais permitem a investigação neuroquímica, neuroanatômica e comportamental, que nem sempre seriam possíveis serem realizadas em seres humanos. Assim, o presente projeto foi delineado com o propósito de caracterizar o comportamento defensivo de ratas Wistar, submetidas ao protocolo de condicionamento aversivo olfatório, nas seguintes situações experimentais: a) efeito da intensidade do estímulo incondicionado (choque nas patas); 2) efeito da idade; e, 3) efeito dos fármacos benzodiazepínicos e antagonistas dos beta-adrenoceptores. Os resultados desse estudo revelaram que as intensidades de choque são capazes de modificar o padrão comportamental defensivo das ratas com maior ênfase na avaliação de risco, o que confirma que as ratas exibem respostas defensivas ativas. Contudo, somente o grupo condicionado com a intensidade de 0,8 mA produziu respostas defensivas quando exposto ao estímulo condicionado. Além disso, foi identificado que não existe diferença no desempenho das ratas de 90 dias e 120 dias, quando submetidas ao condicionamento aversivo olfatório. Finalmente, o midazolam e o propranolol não interferiram no desempenho das ratas durante o condicionamento. Quando expostos ao estímulo condicionado, tanto as ratas do grupo midazolam quanto as do grupo propranolol aumentaram a expressão de comportamentos de avaliação de risco. Assim, ao se utilizar de ratas no protocolo experimental de condicionamento aversivo olfatório, a resposta de avaliação de risco foi a mais prevalente como avaliação de respostas exibidas frente a situações aversivas. |
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dc.description.abstract |
Abstract: Physiological and anatomical differences between male and female rats affect the expression of defensive behavior. Since female rats are more active than male, and on the different social roles in a colony, there is great importance in including rats in preclinical studies. Pavlovian, or classical, conditioning is an animal model used to clarify the processes and mechanisms involved in the neurobiology of defensive responses. In olfactory aversive conditioning, a neutral stimulus is paired with an aversive unconditioned stimulus. After associations, the neutral stimulus acquires the ability to generate defensive responses that would supposedly occur in the presence of danger, becoming a conditioned stimulus. Animal models allow neurochemical, neuroanatomical and behavioral investigations that would not be possible to be performed in humans. Thus, the present project was designed with the purpose of characterizing the defensive behavior of Wistar rats, submitted to the olfactory aversive conditioning protocol, in the following experimental situations: a) effect of the intensity of the unconditioned stimulus (foot shockfoot shock); 2) age effect; and, 3) effect of benzodiazepine and of beta-adrenoceptor antagonists. The results of this study revealed that shock intensities can modify the defensive behavioral pattern of female rats with greater emphasis on risk assessment, which confirms that females exhibit more active defensive responses. However, only the conditioned group with the intensity of 0.8 mA produced defensive responses when exposed to the conditioned stimulus. In addition, it was identified that there is no difference in the performance of 90-day and 120-day rats, when submitted to olfactory aversive conditioning. Finally, midazolam and propranolol did not interfere with the performance of the rats during conditioning. When exposed to the conditioned stimulus, both rats in the midazolam and propranolol groups increased the expression of risk assessment behaviors. Thus, when using female rats in the experimental protocol of olfactory aversive conditioning, the risk assessment response was the most prevalent as an assessment of responses exhibited in the face of aversive situations. |
en |
dc.format.extent |
107 p.| il., gráfs. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Farmacologia |
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dc.subject.classification |
Midazolam |
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dc.subject.classification |
Propranolol |
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dc.subject.classification |
Defensiva (Psicologia) |
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dc.title |
Condicionamento aversivo olfatório em ratas: efeito da intensidade de choque, da idade, e dos fármacos midazolam e propranolol |
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dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
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