dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Kovaleski, Douglas Francisco |
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dc.contributor.author |
Paim, Marina Bastos |
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dc.date.accessioned |
2022-05-19T14:50:37Z |
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dc.date.available |
2022-05-19T14:50:37Z |
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dc.date.issued |
2022 |
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dc.identifier.other |
375031 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/234852 |
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dc.description |
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2022. |
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dc.description.abstract |
A gordofobia está impregnada na nossa concepção de corpo, constituindo limitações, culpa e a exclusão das pessoas gordas. Muitos estudos comprovam a existência de estigma e atitudes negativas em relação a pessoas gordas nos serviços de saúde, porém há uma ausência de produções nacionais sobre essa temática. O estigma, o preconceito e a discriminação devem ser considerados objetos de preocupação para a Saúde Coletiva a fim de garantir a equidade no acesso a serviços de saúde. Por isso, este trabalho tem por objetivos caracterizar como se dá a gordofobia nos serviços de saúde; reconhecer e analisar as consequências da gordofobia no cuidado e na saúde da pessoa gorda; problematizar a gordofobia no campo da saúde coletiva e alertar para a necessidade de elaborar estratégias de prevenção da gordofobia nos serviços de saúde. Este trabalho está baseado nas epistemologias feministas e visa articular a academia com as lutas socais. É um trabalho exploratório-descritivo e qualitativo, para a coleta de dados foi utilizado um questionário online que foi divulgado para pessoas gordas ou ex-gordas e obteve 515 respostas válidas. Houve participação de pessoas de todo o Brasil, mas com maior destaque da região Sudeste, a grande maioria das participantes foram mulheres cis e brancas. Os dados quantitativos foram apresentados de forma descritiva a partir de medidas de frequência e os para os dados qualitativos realizou-se uma análise interpretativa, a partir da análise temática. Os resultados abordam as seguintes discussões: caracterização das participantes; medicalização da obesidade; caracterização da gordofobia nos serviços de saúde; relatos de gordofobia nos serviços de saúde; conceituando o termo gordofobia médica; consequências da gordofobia no cuidado e na saúde da pessoa gorda; fluxograma da gordofobia nos serviços de saúde; estratégias de prevenção da gordofobia na saúde. Este estudo concluiu que mesmo que a área da saúde esteja relutante para debater gordofobia é urgente reconhecer que a gordofobia médica existe e é prejudicial à saúde das pessoas gordas. Ou seja, a gordofobia se configura em um problema de saúde pública e cabe ao setor saúde prevenir a sua reprodução. |
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dc.description.abstract |
Abstract: Fatphobia is ingrained in our conception of the body, constituting limitations, guilt and the exclusion of fat people. Many studies prove the existence of stigma and negative attitudes towards fat people in health services, but there is a lack of national productions on this topic. Stigma, prejudice and discrimination should be considered objects of concern for Public Health in order to guarantee equity in access to health services. Therefore, this work aims to characterize how fatphobia occurs in health services; recognize and analyze the consequences of fatphobia in the care and health of the fat person; to problematize fatphobia in the field of public health and to alert to the need to develop fatphobia prevention strategies in health services. This work is based on feminist epistemologies and aims to articulate the academy with social struggles. It is an exploratory-descriptive and qualitative work, for data collection, an online questionnaire was used, which was disseminated to fat people or person who is no longer fat and obtained 515 valid responses. There was participation of people from all over Brazil, but with greater prominence from the Southeast region, the vast majority of participants were cis and white women. Quantitative data were presented descriptively based on frequency measures and for qualitative data an interpretative analysis was carried out, based on thematic analysis. The results address the following discussions: characterization of the participants; medicalization of obesity; characterization of fatphobia in health services; reports of fatphobia in health services; conceptualizing the term medical fatphobia; consequences of fatphobia in the care and health of the fat person; fatphobia flowchart in health services; Fatphobia prevention strategies in health. This study concluded that even if the health area is reluctant to discuss fatphobia, it is urgent to recognize that medical fatphobia exists and is harmful to the health of fat people. In other words, fatphobia is a public health problem and it is up to the health sector to prevent its reproduction. |
en |
dc.format.extent |
255 p.| il., gráfs. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Saúde pública |
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dc.subject.classification |
Obesidade |
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dc.subject.classification |
Acesso aos serviços de saúde |
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dc.title |
Gordofobia faz mal à saúde: relatos de gordofobia nos serviços de saúde e precarização do cuidado em saúde das pessoas gordas |
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dc.type |
Tese (Doutorado) |
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