dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
|
dc.contributor.advisor |
Brandão, Alessandra Soares |
|
dc.contributor.author |
Madella, Thayse |
|
dc.date.accessioned |
2022-05-26T23:19:18Z |
|
dc.date.available |
2022-05-26T23:19:18Z |
|
dc.date.issued |
2022 |
|
dc.identifier.other |
376165 |
|
dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/235165 |
|
dc.description |
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Inglês: Estudos Linguísticos e Literários, Florianópolis, 2022. |
|
dc.description.abstract |
Nessa tese, eu mapeio o desejo como uma força transformativa, capaz de mover geográfica, social e emocionalmente as Borderlands. O enredamento do erótico, linguagem e movimento cria o que estou chamando de cartografia do desejo de Xicanas. No capítulo ?Desejo nomádico: mobilizando epistemologias nas Borderlands?, eu desenvolvo o conceito de desejo nomádico de uma perspectiva Xicana através da análise de Loving in the War Years (1983), ?Queer Aztlán? (1993), e Native country of the heart (2019), de Cherríe Moraga, e Borderlands (2007), de Gloria Anzaldúa. O desejo nomádico também desloca outras epistemologias relacionadas a espaço, como ?retorno? e ?casa/lar?. Em ?Click, click, click: a presença colonial e o desejo desafiador?, eu foco no conceito de (in)segurança como um local paradoxal e fraturado onde o desejo constrói pontes para desafiar as imposições da colonialidade. Os trabalhos Cabañuelas (2019), de Norma Cantú, Forgetting the Álamo (2009) e Electra?s complex, de Emma Pérez, participam dessa discussão. Por último, em ??Índios estão por todo lado? ou ?Eu não tenho minha aldeia?: Indigenismo e desejo na busca por raízes ancestrais?, o foco é na presença da mulher indígena no uso do desejo como uma rota para conexões ancestrais. Aqui, eu retorno para dois textos já analisados nessa tese, Native country of the heart (2019), de Moraga, e Forgetting the Álamo (2009), de Pérez, e trago mais um romance, So far from God (1994), de Ana Castillo. O movimento a partir das mudanças epistemológicas criadas pelo desejo nomádico, passando pelos locais fraturados que produzem espaços de segurança, mesmo que de forma instável, na construção de pontes contra a presença colonial, até a conexão entre terra e indigenismo oferece mobilidade sem abandonar o impulso de se buscar suas raízes. O que faz desses trabalhos relevantes para pensar o movimento Xicano através do desejo é exatamente porque eles não ignoram a constante presença da colonialidade enquanto também não se submetem completamente às suas regras. Ao viverem seus prazeres, apesar e contra amarraduras repressivas coloniais, como parte de suas multiplicidades, os sujeitos apresentados nos textos constroem uma cartografia de desejo que é geopolítica, relacionada ao espaço e historicamente comprometida. Esses textos literários criam a possibilidade de se residir na ponte, no trânsito, nos encontros entre mundos. Ao viver desejos no e contra o sistema colonial/moderno de gênero, a fricção entre residir e resistir força a reconfiguração dos espaços e dos sujeitos implicados no processo. |
|
dc.description.abstract |
Abstract: In this dissertation, I mapped out desire as a transformative force, capable of moving geographical, social, and emotional Borderlands. The enmeshment of the erotic, language, and movement creates what I am calling a cartography of Xicana desire. In the chapter ?Nomadic Desire: Mobilizing epistemologies in the Borderlands?, I develop the concept of nomadic desire from a Xicana perspective, through the analysis of Cherríe Moraga?s Loving in the War Years (1983), ?Queer Aztlán? (1993), and Native country of the heart (2019), and Gloria Anzaldúa?s Borderlands (2007). The nomadic desire also shifts other epistemologies related to space, such as ?return? and ?home?. In ?Click, click, click: The colonial presence and the defying desire?, I focus on the concept of (un)safety as a paradoxical and fractured locus where desire builds bridges to defy the impositions of coloniality. The works Cabañuelas (2019), by Norma Cantú, Forgetting the Álamo (2009) and Electra?s complex, by Emma Pérez, participate in this discussion. Lastly, in ??Indians are everywhere? or ?Eu não tenho minha aldeia?: Indigeneity and desire in the search of ancestral roots?, the focus is on the presence of Indigenous women in the use of desire as a route to ancestral connections. In here, I return to two texts already analyzed in this dissertation, Moraga?s Native country of the heart (2019) and Pérez?s Forgetting the Álamo (2009), and I bring one more novel, Ana Castillo?s So far from God (1994). My movement from the epistemological shifts created by the nomadic desire, passing through the fractured locus that produces safe, albeit unstable, spaces in the construction of bridges against the colonial presence, to the connection between land and Indigeneity provides mobility without abandoning the impulse of seeking one?s roots. What makes these literary works relevant to think Xicana movements through desire is exactly that they do not ignore the ever presence of coloniality while also not subjecting themselves entirely to its rules. By living their pleasures, despite and against repressive colonial ties, as part of their multiplicities, the subjects presented in these texts construct a cartography of desire that is geopolitical, space related, and historically engaged. These literary works create the possibility of residing on the bridge, in transit, in the encounters among worlds. By living desires in and against the colonial/modern gender system, the friction of residing and resisting forces the continuously reconfigurations of spaces and subjects implicated in the process. |
en |
dc.format.extent |
160 p.| il. |
|
dc.language.iso |
eng |
|
dc.subject.classification |
Língua inglesa |
|
dc.subject.classification |
Literatura mexicana |
|
dc.subject.classification |
Decolonialidade |
|
dc.title |
Cartography of Xicana desire |
|
dc.type |
Tese (Doutorado) |
|