Desigualdade socioeconômica no cuidado e na letalidade hospitalar entre crianças e adolescentes internadas por Covid-19 no Brasil: análise de março de 2020 até dezembro de 2021
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dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
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dc.contributor.advisor |
Boing, Alexandra Crispim |
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dc.contributor.author |
Fabrin, Caroline |
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dc.date.accessioned |
2022-05-31T23:16:29Z |
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dc.date.available |
2022-05-31T23:16:29Z |
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dc.date.issued |
2022 |
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dc.identifier.other |
376268 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/235320 |
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dc.description |
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciênias da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2022. |
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dc.description.abstract |
A COVID-19 impactou a população de maneira desigual e as condições socioeconômicas e ambientais desfavoráveis estão relacionadas a piores desfechos. Estudos têm mostrado que os óbitos na faixa etária pediátrica têm sido observados com mais frequência em populações de países de média e baixa renda. Este cenário é particularmente preocupante na população pediátrica devido sua vulnerabilidade aos determinantes sociais de saúde. Diante deste panorama, o objetivo do presente estudo foi analisar a associação entre a desigualdade socioeconômica no cuidado e na letalidade hospitalar entre crianças e adolescentes que foram internadas por COVID-19 no Brasil, no período entre março de 2020 a dezembro de 2021. Tratou-se de um estudo ecológico com dados provenientes do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Foram incluídos no estudo crianças (0 a 11 anos) e adolescentes (12 a 18 anos) hospitalizados por Síndrome Respiratória Aguda Grave com classificação final de COVID-19. Foram calculadas a taxa de letalidade e as proporções de coleta de amostra biológica para diagnóstico, realização de exame raio-x, realização de exame de tomografia, uso de suporte ventilatório e de internação em unidade de terapia intensiva entre os decis de renda per capita municipais e de acordo a macrorregião geopolítica. Foram realizadas análises de risco relativo para cada um dos desfechos em todo o período do estudo e para cada uma das duas ondas de COVID-19. Para estimar os riscos relativos foi utilizada a regressão de Poisson. O risco de óbito foi maior em municípios com menor rendimento per capita, bem como entre aqueles residentes nas regiões Norte e Nordeste. Nesses municípios houve menos coleta de amostra biológica para diagnóstico, exames de raio-x e tomografias. Os achados mantiveram-se consistentes durante as duas ondas de COVID-19. As vulnerabilidades socioeconômicas e demográficas associaram-se aos cuidados e à letalidade de crianças e adolescentes hospitalizadas com COVID-19 no Brasil. |
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dc.description.abstract |
Abstract: COVID-19 has impacted the population unequally and unfavorable socioeconomic and environmental conditions are related to worse outcomes. Studies have shown that deaths in the pediatric age group have been more frequently observed in populations from low- and middle-income countries. This scenario is particularly worrying in the pediatric population due to their vulnerability to social determinants of health. In view of this scenario, the aim of this study was to analyze the association between socioeconomic inequality in care and hospital lethality among children and adolescents who were hospitalized for COVID-19 in Brazil, from March 2020 to December 2021. It was an ecological study with data from the Influenza Epidemiological Surveillance Information System and the Brazilian Institute of Geography and Statistics. Children (0 to 11 years) and adolescents (12 to 18 years) hospitalized for Severe Acute Respiratory Syndrome with final classification of COVID-19 were included in the study. The lethality rate and the proportions of biological test for diagnosis, x-ray examination, tomography examination, use of ventilatory support and intensive care unit admission were calculated among the deciles of county per capita income and according to geopolitical region. Relative risk analyzes were performed for each of the outcomes throughout the study period and for each of the two waves of COVID-19. To estimate the relative risks, Poisson regression was used. The risk of death was higher in counties with lower per capita income, as well as those living in the North and Northeast regions. In these counties there was less biological test for diagnosis, x-ray exams and tomography. The findings remained consistent during the two waves of COVID-19. Socioeconomic and demographic vulnerabilities were associated with care and lethality of children and adolescents hospitalized with COVID-19 in Brazil. |
en |
dc.format.extent |
110 p.| il., gráfs. |
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dc.language.iso |
por |
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dc.subject.classification |
Saúde coletiva |
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dc.subject.classification |
COVID-19 |
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dc.subject.classification |
Crianças |
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dc.subject.classification |
Adolescentes |
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dc.subject.classification |
Hospitalização |
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dc.subject.classification |
Desigualdades em Saúde |
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dc.title |
Desigualdade socioeconômica no cuidado e na letalidade hospitalar entre crianças e adolescentes internadas por Covid-19 no Brasil: análise de março de 2020 até dezembro de 2021 |
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dc.type |
Dissertação (Mestrado) |
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