Prevalência e fatores associados à utilização de plantas medicinais e fitoterapia no Brasil: análise da Pesquisa Nacional de Saúde, 2019

Abstract

A implementação da fitoterapia no SUS é de extrema importância pois representa mais uma opção terapêutica a disposição dos profissionais de saúde e da população. O objetivo do presente estudo foi descrever a prevalência da utilização de plantas medicinais e fitoterapia no Brasil e os fatores associados ao uso. Tratou-se de um estudo transversal baseado na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS-2019), com adultos (n= 279.382) com idade igual ou superior a 15 anos realizada no país. A amostra foi probabilística por conglomerados e as capitais autorrepresentativas. O desfecho foi a utilização de plantas medicinais e fitoterapia no Brasil. As variáveis independentes foram: macrorregião, sexo, idade, escolaridade, cor de pele/raça autorreferida e doença crônica. O presente artigo identificou uma prevalência de uso de plantas medicinais e fitoterápicos de 2,6% nos últimos 12 meses na população brasileira. Verificou-se que a prevalência foi maior na região norte, entre mulheres, pessoas com 60 anos ou mais de idade, com maior renda e com presença de doenças crônicas.

Abstract: The implementation of phythoterapy in the SUS is extremely important as it represents yet another therapeutic option available to health professionals and population. The aim of the study was to describe the prevalence of the use of medicinal plants and herbal medicine in Brazil and the factors associated with their use. This was a cross-sectional study based on the National Health Survey (PNS-2019), (n=279,382) adults aged 15 years and over carried out in the country. The sample was probabilistic by conglomerates and the self-representative capitals. The outcome was the use of medical plants and herbal medicine in Brazil. The independent variables were macro-region, sex, age, education, skin color/race self reported, and cronic disease. The present early Brazilian article and a prevalence of use of medicinal plants of 2.6% in the last 12 years. It was found that the prevalence was higher in the northern region, among women, people aged 60 years or older, with higher income and presence of chronic diseases.