Title: | As sementes crioulas e seus guardiões no Planalto Norte de Santa Catarina e Centro/Sul do Paraná. |
Author: | Slugowieski, Karine Adanski |
Abstract: |
Desde que a espécie humana se fixou e passou a cultivar a terra, esse cultivo passou a fazer parte da vida das pessoas, pois dela foi e é possível obter o alimento e até mesmo o sustento da família. Tudo isso devido à grande biodiversidade que temos disponível, principalmente em nosso país. O conhecimento tradicional sobre o manejo da terra e dos cultivares é transmitido de geração em geração, famílias foram adquirindo experiência no manejo dos cultivares, alguns aprenderam com a própria planta, outros aprenderam com seus pais ou conhecidos. Por gerações existem cultivares sob a guarda e proteção de agricultores, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, os quais são chamados de guardiões de sementes. Essas variedades são denominadas crioulas devido ao fato de não sofrerem nenhuma alteração genética em laboratório, ao contrário, tudo o que acontece com a semente, a adaptação que ocorre ao clima, ao tipo de solo, as resistências que ela adquire é sobre a observação e intervenção do produtor. O presente trabalho possui como método de pesquisa, além da revisão bibliográfica, a realização de entrevistas com guardiões de sementes, sendo o objeto de estudo as sementes crioulas e seus guardiões, moradores de cidades e comunidades do Planalto Norte Catarinense e Centro/Sul do Paraná, onde o movimento em torno das variedades crioulas e dos grupos de guardiões vem crescendo trazendo uma série de benefícios as famílias desses guardiões, desde a alimentação saudável e a soberania alimentar à obtenção de lucro através da comercialização dessas variedades. Um dos maiores incentivos à produção, a armazenagens das mesmas e a divulgação são as feiras de sementes crioulas, muito comuns nessas regiões são nas feiras que trocas de cultivares e conhecimento acontecem. Since the human species settled down and started to cultivate the land, this cultivation became part of people's lives, because it was and is possible to obtain food and even the sustenance of the family. All this due to the great biodiversity that we have available, mainly in our country. Traditional knowledge about land management and cultivars is passed on from generation to generation, families acquired experience in the management of cultivars, some learned from the plant itself, others learned from their parents or acquaintances. For generations there have been cultivars under the care and protection of farmers, indigenous people, riverside dwellers, quilombolas, who are called seed guardians. These varieties are called creoles due to the fact that they do not undergo any genetic alteration in the laboratory, on the contrary, everything that happens to the seed, the adaptation that occurs to the climate, to the type of soil, the resistance that it acquires is about observation and producer intervention. The present work has as a research method, in addition to the bibliographic review, interviews with seed guardians, the object of study being the creole seeds and their guardians, residents of cities and communities in the Planalto Norte Catarinense and Center/South of Paraná , where the movement around creole varieties and groups of guardians has been growing, bringing a series of benefits to the families of these guardians, from healthy eating and food sovereignty to obtaining profit through the commercialization of these varieties. One of the biggest incentives for production, storage and dissemination are the Creole seed fairs, very common in these regions are the fairs that exchanges of cultivars and knowledge take place. |
Description: | TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Biológicas. Biologia. |
URI: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/236282 |
Date: | 2022-05-23 |
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Karine Adanski Slugowieski.pdf | 1.069Mb |
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TCC |