A USAID e a manutenção da hegemonia estadunidense na América Latina no século XXI: o caso do Haiti
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dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Vidal, Camila Feix |
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dc.contributor.author |
Gheller, Larissa |
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dc.date.accessioned |
2022-07-29T19:25:29Z |
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dc.date.available |
2022-07-29T19:25:29Z |
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dc.date.issued |
2022-07-20 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/237393 |
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dc.description |
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Sócio-Econômico. Relações Internacionais. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Este trabalho tem por objetivo analisar a atuação da United States Agency for International Development (USAID) na América Latina como ferramenta de manutenção da hegemonia dos Estados Unidos (EUA) no século XXI. Para tanto, é utilizada uma perspectiva neogramsciana que permite conceituar a hegemonia como uma amálgama entre coerção e consenso, além de evidenciar a importância da compreensão da dinâmica doméstica e da sociedade delimitada pelo objeto de estudo ao se analisar a política externa. Dessa forma, sabendo que entre 2001 e 2021 a USAID já desembolsou 19 bilhões de dólares em projetos de ‘desenvolvimento’ nos países latino-americanos, trabalha-se com a premissa de que a Agência atua como suporte para os pilares do ‘império informal’ estadunidense estabelecido na contemporaneidade. O método utilizado consiste na abordagem histórico-crítica do objeto de estudo, em conjunto com a análise e esquematização de dados oficiais disponibilizados pelo governo dos Estados Unidos, interpretados à luz dos eventos que se desenvolveram no decorrer do presente século e dos acontecimentos anteriores que influenciaram as tomadas de decisões nas últimas duas décadas. Como resultado, constata-se que a Agência utiliza da implementação de projetos no continente para conferir uma roupagem moral e virtuosa às ações intervencionistas de Washington, e/ou para exercer pressão política e econômica nas nações-alvo, com o objetivo não apenas de fazer cumprir os seus objetivos político-econômicos e de segurança nacional, mas também de assegurar que forças externas não encontrem terreno fértil para se desenvolver (à exemplo da Rússia e da China). Nesse contexto, a USAID utiliza de parceiros de implementação para a aplicação dos projetos e canalização dos fluxos financeiros disponibilizados. Conforme o observado a partir de estudo de caso com foco no Haiti, as estratégias adotadas não sustentam os interesses das nações-alvo, mas sim dos Estados Unidos, como o controle do fluxo migratório ilegal e do narcotráfico. Por fim, chega-se à conclusão de que o governo estadunidense vem atuando ativamente na América Latina no século XXI através do desembolso de significativas quantias por meio da USAID, que permite conferir um caráter humanitário às ações imperialistas dos Estados Unidos. Assim, a porção sul do continente continua a ser vista como uma extensão da União, onde o único poder hegemônico aceitável é o estadunidense. Para tanto, a USAID serve aos interesses da Casa Branca como uma ferramenta que permite a formação de consenso tanto a nível doméstico quanto internacional, atuando na contenção do que Washington considera como ameaças à sua segurança nacional a partir de ações intervencionistas revestidas de moralidade. |
pt_BR |
dc.format.extent |
126 f. |
pt_BR |
dc.language.iso |
pt_BR |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC |
pt_BR |
dc.rights |
Open Access |
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dc.subject |
USAID |
pt_BR |
dc.subject |
Hegemonia |
pt_BR |
dc.subject |
Desenvolvimento |
pt_BR |
dc.subject |
Haiti |
pt_BR |
dc.subject |
América Latina |
pt_BR |
dc.title |
A USAID e a manutenção da hegemonia estadunidense na América Latina no século XXI: o caso do Haiti |
pt_BR |
dc.type |
TCCgrad |
pt_BR |
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