Análise físico-química e toxicológica de cinzas de fundo de madeira tratada e não tratada. Análise de toxicidade no solo.

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Análise físico-química e toxicológica de cinzas de fundo de madeira tratada e não tratada. Análise de toxicidade no solo.

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Pich, Claus Tröger
dc.contributor.author Soares, Bárbara Queiroz
dc.date.accessioned 2022-08-01T11:27:21Z
dc.date.available 2022-08-01T11:27:21Z
dc.date.issued 2022-07-13
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/237450
dc.description TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Campus Araranguá. Engenharia de Energia. pt_BR
dc.description.abstract A madeira é um insumo largamente utilizado, tanto para construção civil, quanto para fabricação de móveis, indústria naval, e até como recurso energético. A aplicação para alguns dos fins já citados necessita de tratamento, para que a madeira possua características de elevada durabilidade e resistência. Um tradicional tratamento preservativo de madeira é a formulação Arseniato de Cobre Cromatado (CCA) a qual foi popularizada a partir da década de 1970. Sua composição inclui cobre (CuO), cromo (CrO5), e arsênio (As2O5), revelando elevado potencial tóxico. Quando a madeira com conservantes é utilizada como combustível, tanto na forma de lenha como na forma de carvão, bem como simplesmente eliminada por queima nos próprios canteiros de obras, quantidades significativas de arsênio, cromo e cobre, conhecidamente agentes tóxicos e carcinogênicos são acumulados nas cinzas e podem representar sérios problemas ecológicos. Este trabalho tem como objetivo determinar os efeitos tóxicos das cinzas de madeira tratada e sem tratamento com CCA in natura e de lixiviados utilizando-se de diversos bioindicadores. Desta maneira o objetivo deste trabalho é complementar a análise do efeito ecotóxico de cinzas de fundo provenientes da combustão de madeira tratada com arseniato de cobre cromatado do tipo C. As madeiras para produção de cinza foram adquiridas em madeireiras da região de Criciúma/Sc e produzidas por ensaio de queima. A análise físico-química mostrou altos teores de arsênio e cromo, 59,45 e 54,28 mg/L, respectivamente, no lixiviado de cinza de madeira tratada, e 0,70 mg/L, 0,30 mg/L foram encontrados no lixiviado de cinza de madeira não tratada, respectivamente. Nenhum teor significativo de cobre foi encontrado nos lixiviados, entretanto as cinzas brutas de madeira tratada com CCA possuem significado teor de cobre, o que sugere que a lixiviação desse composto não foi possível com água ultrapura. No teste de concentração inibitória mínima com Staphylococcus aureus efeitos significativos foram observados nas concentrações de 50 e 90 % para os lixiviados de cinza de madeira tratada e não tratada com CCA. Com Escherichia coli os efeitos significativos foram observados na concentração de 7,5 % para os lixiviados de cinza de madeira tratada com CCA, enquanto para os lixiviados de cinza de madeira não tratada esse efeito foi observado a partir da concentração de 50%. Foi utilizado o solo artificial tropical para os testes de germinação em Lactuca sativa e teste de fuga com Eisenia fétida e os resultados obtidos para esses foram a não germinação L. sativa no solo com cinzas de madeira tratada com CCA e o evitamento dos organismos expostos ao mesmo, respectivamente. O teste de Artemia sp, apresentou letalidade para os organismos expostos a cinza de madeira tratada com CCA nas concentrações de 500 mg/Kg e 750 mg/kg, e para a cinza de madeira não tratada houve a sobrevivência dos organismos nas mesmas concentrações No teste de fuga pode observar uma preferência pelo solo contendo as cinzas de madeira não tratada com CCA tanto na concentração de 750 mg/Kg como na de 1500 mg/Kg. Este resultado pode estar relacionado ao aumento de matéria orgânica provenientes das cinzas. Na concentração de 1500 mg/Kg também foi observada a tendência dos organismos evitarem o solo contendo cinza de madeira tratada com CCA. Ao fim de todos os resultados obtidos foi possível a confirmação do potencial tóxico das cinzas de madeira tratada com CCA pt_BR
dc.description.abstract Wood is a widely used input, both for civil construction and for the manufacture of furniture, the naval industry, and even as an energy resource. The application for some of the purposes already mentioned requires treatment, so that the wood has characteristics of high durability and resistance. A traditional wood preservative treatment is the Chromated Copper Arsenate (CCA) formulation, which was popularized in the 1970s. Its composition includes copper (CuO), chromium (CrO5), and arsenic (As2O5), revealing a high toxic potential. . When wood with preservatives is used as fuel, both in the form of firewood and charcoal, as well as simply disposed of by burning at the construction sites themselves, significant amounts of arsenic, chromium and copper, known to be toxic and carcinogenic agents, accumulate in ash and can pose serious ecological problems. This work aims to determine the toxic effects of wood ash treated and untreated with CCA in natura and leachate using different bioindicators. In this way, the objective of this work is to complement the analysis of the ecotoxic effect of bottom ash from the combustion of wood treated with type C chromated copper arsenate. by burning test. The physical-chemical analysis showed high levels of arsenic and chromium, 59.45 and 54.28 mg/L, respectively, in the treated wood ash leachate, and 0.70 mg/L, 0.30 mg/L were found in the ash leachate from untreated wood, respectively. No significant copper content was found in the leachates, however the raw ash from wood treated with CCA has significant copper content, which suggests that the leaching of this compound was not possible with ultrapure water. In the minimum inhibitory concentration test with Staphylococcus aureus, significant effects were observed at concentrations of 50 and 90% for ash leachates from treated and untreated CCA wood. With Escherichia coli, significant effects were observed at a concentration of 7.5% for CCA-treated wood ash leachates, while for untreated wood ash leachates this effect was observed from a concentration of 50%. Tropical artificial soil was used for the germination tests in Lactuca sativa and the escape test with Eisenia fetid and the results obtained for these were the non-germination of L. sativa in the soil with ash from wood treated with CCA and the avoidance of organisms exposed to the same, respectively. The Artemia sp test showed lethality for organisms exposed to ash from wood treated with CCA at concentrations of 500 mg/kg and 750 mg/kg, and for ash from untreated wood there was survival of organisms at the same concentrations. of escape can observe a preference for the soil containing the ash of wood not treated with CCA in both the concentration of 750 mg/Kg and 1500 mg/Kg. This result may be related to the increase in organic matter from the ash. At the concentration of 1500 mg/Kg, the tendency of organisms to avoid soil containing wood ash treated with CCA was also observed. After all the results obtained, it was possible to confirm the toxic potential of ash from wood treated with CCA. pt_BR
dc.format.extent 46 pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Araranguá, SC pt_BR
dc.rights Open Access en
dc.subject CCA; combustível; geração de energia; madeira tratada; arseniato de cobre cromatado pt_BR
dc.title Análise físico-química e toxicológica de cinzas de fundo de madeira tratada e não tratada. Análise de toxicidade no solo. pt_BR
dc.type TCCgrad pt_BR


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