Title: | Comparação dos impactos da frequência das doenças osteotraumáticas no período pré pandêmico e durante o distanciamento social |
Author: | Weber, Celso |
Abstract: |
Introdução: As doenças osteotraumáticas são umas das lesões mais comuns e os mecanismos causadores da lesão sofreram mudanças durante o período de distanciamento social da pandemia. Objetivo: Comparar a frequência das doenças osteotraumáticas no período prépandêmico e durante o distanciamento social. Método: Foi realizado um estudo transversal, com coleta de dados secundários e abordagem quantitativa com coleta de prontuários com osteotrauma nos meses de abril e maio dos anos de 2019, 2020 e 2021. Resultados: Foram analisados 1241 prontuários com frequência de 59,9% (743) indivíduos do sexo masculino. A idade média foi de 36,02 anos com desvio padrão de 18,08 anos. Nos prontuários analisados, 36,1% (448) apontaram alguma fratura. Na distribuição dos anos, em 2019, 2020 e 2021 ocorreram 41,9% (521), 28,8% (358) e 29,1% (362) dos atendimentos, respectivamente. Houve uma queda na frequência de fraturas, sendo em 2019: 213, 2020: 199 e 2021: 176 traumas. As fraturas mais frequentes em 2019 (pré-pandemia) foram as de rádio (21.1%), seguidos por tíbia (11,7%) e falanges das mãos (11,2%). Já em 2020 (principal ano de distanciamento social), as mais relevantes foram as de falanges das mãos (12,5%), seguidas por tíbia (11,5%) e rádio e úmero (10,5%). Comparando 2019 com 2020 percebemos um aumento significativo das fraturas de Úmero (p<0,000), Metacarpos (p<0,000) e de Ossos do quadril (p<0,004). Conclusão: Verificamos uma queda no total fraturas do período pré-pandêmico para o período do distanciamento social, porém com aumento estatisticamente significativo nas fraturas de úmero, metacarpos e ossos do quadril. Introduction: The osteotraumatic diseases are one of the most common injuries and the causers mechanisms suffered changes during the social distancing period of the pandemic. Objective: Compare the frequency of osteotraumatics diseases in the pre-pandemic period and during social distancing. Method: It was realized a transversal study, with secondary data collect and a quantitative approach with charts collect with osteotrauma in the months of April and May in the Years 2019, 2020, and 2021. Results: It was analyzed 1241 charts with the frequency of 59.9% (743) individuals of the male gender. The mean age was of 36,02 years with a standard deviation of 18,08 years. In the analyzed charts, 36.1% (448) appointed some fracture. In the distribution of the Years, in 2019, 2020, and 2021 occurred 41.9% (521), 28.8% (358), and 29.1% (362) of the calls, respectively. There was a decline in the fracture frequency, being in 2019: 213, 2020: 199, and 2021: 176 traumas. The most frequent fracture in 2019 (prepandemic) were radius (21.1%), followed by tíbia (11.7%) and hand’s phalanges (11.2%). Although, in 2020 (the principal year of social distancing), the most relevant was the hand's phalanges (12.5%), followed by tíbia (11.5%) and radius and humerus (10.5%). Comparing 2019 with 2020 we realized a significant increase in humerus fractures (p<0,000), metacarpus (p<0,000), and pelvic bonés (p<0,004). Conclusion: We verified a decrease in the total fractures in the pre-pandemic period to the social distancing one, however with a statistically significant increase in the humerus, metacarpus, and pelvic bones fractures. |
Description: | TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Saúde e Tecnologias. Medicina. |
URI: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/237675 |
Date: | 2022-07-18 |
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