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Lip filling with hyaluronic acid (HA) is one of the most common procedures in
aesthetic practice. However, even though safe and effective, the application is still
subject to complications even in the hands of experienced professionals who need to
be prepared for possible complications. Although thousands of these procedures are
performed every year, most recommendations related to complications are based on
expert opinion. There are few references to controlled studies. The general objective
of this study was to analyze the possible complications resulting from lip filling with
HA. A questionnaire was applied with questions addressing the procedure, pre- and
post-completion periods, complications, and customer satisfaction. Among the 24
participants, the majority (95.8%) were cisgender women and were 31 years old or
younger, all underwent lip fillers for aesthetic reasons, most of them to add volume to
the lips. Most (87.5%) were aware of the possibility of complications and reported
having received anesthesia for the procedure (62.5%). The main complications
observed after lip filling with hyaluronic acid were hematoma and edema (37.5%
each), the appearance of nodules (33.3%) and herpes at the application site (8.3%).
Still, 37.5% reported feeling pain, redness or swelling after filling. Most participants
reported having received guidance before the procedure (83.3%). The most common
recommendations were not to consume alcohol (50%), hydration of the lips (50%),
and oral use of the drug dexamethasone (20.8%) and acyclovir (16.7%). Postprocedure guidelines were even more common among participants (95.8%). The
most recommended orientation after filling (aftercare) was to use an ice pack
(87.5%), not to drink alcohol (54.2%), avoid smoking (45.8%), use an unspecified
ointment (33.3%) and for the ingestion of 1 acyclovir tablet (16.7%). Complications
and intercurrences were frequent but resolved naturally in 75% of participants.
Therefore, it is inferred that clear and adequate guidance to the patient may have
contributed to the high rate of satisfaction of participants with lip fillers, 54.2%
reported that the result was better than expected and 45.8% as expected. The costbenefit ratio was considered good by 87.5% and 83.3% of the participants would
undergo the procedure again. |
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O preenchimento labial com ácido hialurônico (AH) é um dos procedimentos mais
comuns na prática estética. No entanto, mesmo segura e eficaz, a aplicação ainda é
passível de complicações mesmo nas mãos de profissionais experientes que
necessitam estar preparados para possíveis intercorrências. Ainda que sejam
realizados milhares desses procedimentos todos os anos, a maioria das
recomendações relacionadas a complicações são baseadas nas opiniões de
especialistas. Observam-se poucas referências a estudos controlados. O objetivo
geral deste estudo foi analisar as possíveis complicações decorrentes do
preenchimento labial com AH. Foi aplicado um questionário com questões
abordando o procedimento, os períodos pré- e pós-preenchimento, as
intercorrências, e a satisfação do cliente. Entre os 24 participantes, a maioria
(95,8%) era mulher cisgênero e tinha 31 anos ou menos (62,5%), todos realizaram o
preenchimento labial por motivo estético, sendo a maioria para dar volume aos
lábios. A maioria (87,5%) estava ciente da possibilidade de intercorrências e relatou
ter recebido anestesia para realização do procedimento (62,5%). As principais
intercorrências observadas após o preenchimento labial com ácido hialurônico foram
hematoma e edema (37,5% cada), aparecimento de nódulos (33,3%) e herpes no
local da aplicação (8,3%). Ainda, 37,5% relataram ter sentido dor, vermelhidão oi
inchaço após o preenchimento. A maioria dos participantes relatou ter recebido
orientações antes do procedimento (83,3%). As recomendações mais comuns foram
não consumir bebida alcoólica (50%), hidratação dos lábios (50%), uso oral do
medicamento dexametasona (20,8%) e aciclovir (16,7%). As orientações após o
procedimento foram ainda mais comuns entre os participantes (95,8%). A orientação
mais recomendada após o preenchimento (aftercare) foi para o uso de bolsa de gelo
(87,5%), para não ingerir bebida alcoólica (54,2%), para evitar o uso de cigarro
(45,8%), para utilização de pomada não especificada (33,3%) e para a ingestão de 1
comprimido de aciclovir (16,7%). As complicações e intercorrências foram
frequentes, mas se resolveram naturalmente em 75% dos participantes. Portanto,
infere-se que a orientação clara e adequada ao paciente, pode ter contribuído para a
alta taxa de satisfação dos participantes com o preenchimento labial, 54,2%
relataram que o resultado foi melhor do que esperava e 45,8% como esperava. A
relação custo-benefício foi considera boa por 87,5% e 83,3% dos participantes
realizariam novamente o procedimento. |
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