Eficácia da analgesia pós-operatória com duloxetina na dor pós-colectomia: ensaio clínico, randomizado, controlado e duplamente encoberto

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Eficácia da analgesia pós-operatória com duloxetina na dor pós-colectomia: ensaio clínico, randomizado, controlado e duplamente encoberto

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina
dc.contributor.advisor Oliveira Filho, Getúlio Rodrigues de
dc.contributor.author Erdmann, Thomas Rolf
dc.date.accessioned 2022-08-10T23:17:30Z
dc.date.available 2022-08-10T23:17:30Z
dc.date.issued 2022
dc.identifier.other 377838
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/238127
dc.description Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, Florianópolis, 2022.
dc.description.abstract Ensaio clínico de tratamento, prospectivo, randomizado, duplo-cego, controlado com placebo que objetivou verificar a eficácia do uso perioperatório da duloxetina na analgesia pós-operatória em pacientes submetidos à colectomia sob anestesia geral, através do consumo de morfina pós-operatória registrado pela bomba de analgesia controlada pelo paciente, avaliação da dor pela escala visual analógica e efeitos colaterais em 60 pacientes com idade entre 18 e 85 anos distribuídos igualmente entre grupo duloxetina e grupo placebo. Teve como hipótese que o uso de duloxetina 60 mg duas horas antes e 24 horas após colectomia diminui o consumo pós-operatório de morfina. A literatura consultada permitiu inferir que o uso de duloxetina para o tratamento de dor aguda pós-operatória pode ser promissor e que não há estudo sobre o uso da duloxetina perioperatória para controle da dor após colectomia. A coleta de dados ocorreu entre 05/12/2019 e 30/09/2021 no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina. Houve a perda de seguimento de um paciente no grupo placebo. A prevalência de dados sociodemográficos foi semelhante entre os grupos, com média de idade (anos) de 62,73 (duloxetina) e 56,93 (placebo), p = 0,09; índice de massa corporal (kg/m2) de 25,73 (duloxetina) e 25,00 (placebo), p = 0,56; e maioria autodeclarada como gênero masculino (52,5%; p = 0,80), não tabagista (83,1%; p = 0,30), com ensino primário completo (16,9%; p = 0,42). O estado físico de 36 pacientes (61,0%) foi classificado como portador de doença sistêmica sem limitação funcional (20 no grupo duloxetina e 16 no grupo placebo; p = 0,05). 52 pacientes (88,1%) possuíam diagnóstico de câncer (26 pacientes por grupo; p ? 0,05). Dor prévia foi referida por 20 pacientes do grupo duloxetina (33,9%) e 22 do grupo placebo (37,3%); p = 0,57. A incisão cirúrgica infraumbilical foi realizada de forma isolada em 31 pacientes (52,5%; p = 0,07). Os pacientes do grupo duloxetina registraram menor consumo de morfina limitado às primeiras duas horas pós-operatórias (p = 0,04). Não houve diferença entre os grupos no consumo total de morfina durante as primeiras 24h (p = 0,08) e 48h (p = 0,39) pós-operatórias. A dor em repouso e em movimento foi semelhante entre o grupo duloxetina e o grupo placebo na admissão da sala de recuperação pós-anestésica e nos tempos seis horas, 24 horas e 48 horas após a cirurgia. O grupo duloxetina apresentou maiores escores na escala de Ramsay após seis horas do término da anestesia (p = 0,03) em relação ao grupo placebo. Houve menos prurido com o uso perioperatório de duloxetina durante as primeiras 48h pós-operatórias em relação ao uso de placebo (p = 0,02). Não houve diferença na incidência de náuseas, vômitos, boca seca, cefaleia, tontura e distúrbio visual entre os grupos. Confirmou-se a hipótese nula. O uso de duloxetina não alterou o consumo total de morfina e prolongou a recuperação da consciência após cirurgias colônicas maiores. O uso perioperatório de duloxetina não alterou os escores pós-operatórios de dor. Nesta amostra, a duloxetina diminuiu a incidência de prurido pós-operatório.
dc.description.abstract Abstract: A prospective, randomized, double-blind, placebo-controlled clinical trial of treatment that aimed to verify the efficacy of perioperative use of duloxetine in postoperative analgesia in patients undergoing colectomy under general anesthesia, through the postoperative morphine consumption recorded by the patient controlled analgesia pump (PCA), pain assessment by visual analog scale (VAS) and side effects in 60 patients aged between 18 and 85 years equally distributed between duloxetine and placebo groups. It was hypothesized that the use of duloxetine 60 mg two hours before and 24 hours after colectomy decreases postoperative morphine consumption. The consulted literature allowed us to infer that the use of duloxetine for the treatment of acute postoperative pain may be promising and that there is no study on the use of perioperative duloxetine to control pain after colectomy. Data collection took place between 12/05/2019 and 09/30/2021 at the University Hospital of the Federal University of Santa Catarina. One patient in the placebo group was lost to follow-up. The prevalence of sociodemographic data was similar between the groups, with a mean age (years) of 62.73 (duloxetine) and 56.93 (placebo), p = 0.09; body mass index (kg/m2) of 25.73 (duloxetine) and 25.00 (placebo), p = 0.56; and the majority self-declared as male (52.5%; p = 0.80), non-smokers (83.1%; p = 0.30), with complete primary education (16.9%; p = 0.42) . The physical status of 36 patients (61.0%) was classified as having a systemic disease without functional limitation (20 in the duloxetine group and 16 in the placebo group; p = 0.05). 52 patients (88.1%) were diagnosed with cancer (26 patients per group; p ? 0.05). Previous pain was reported by 20 patients in the duloxetine group (33.9%) and 22 in the placebo group (37.3%); p = 0.57. The infraumbilical surgical incision was performed alone in 31 patients (52.5%; p = 0.07). Patients in the duloxetine group had lower morphine consumption during the first two postoperative hours (p = 0.04). There was no difference in total morphine consumption during the first 24 h (p = 0.08) and 48 h (p = 0.39) postoperatively between the groups. Pain at rest and on movement was similar between the duloxetine group and the placebo group on admission to the post-anesthesia care unit and at six hours, 24 hours and 48 hours after surgery. The duloxetine group had higher scores on the Ramsay scale six hours after the end of anesthesia (p = 0.03) compared to the placebo group. There was less pruritus with the perioperative use of duloxetine during the first 48 h postoperatively compared to the use of placebo (p = 0.02). There was no difference in the incidence of nausea, vomiting, dry mouth, headache, dizziness and visual disturbance between the groups. The null hypothesis was confirmed. The use of duloxetine did not change total morphine consumption and prolonged recovery of consciousness after major colonic surgery. Perioperative use of duloxetine did not change postoperative pain scores. In this sample, duloxetine decreased the incidence of postoperative pruritus. en
dc.format.extent 68 p.| il.
dc.language.iso por
dc.subject.classification Ciências médicas
dc.subject.classification Colectomia
dc.subject.classification Dor pós-operatória
dc.subject.classification Cloridrato de duloxetina
dc.subject.classification Morfina
dc.subject.classification Opióides
dc.subject.classification Ensaio clínico
dc.subject.classification Anestesiologia
dc.title Eficácia da analgesia pós-operatória com duloxetina na dor pós-colectomia: ensaio clínico, randomizado, controlado e duplamente encoberto
dc.type Tese (Doutorado)


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