Abstract:
|
Introdução: O número de idosos no Brasil tem aumentado, sendo necessário que se pense em medidas para envelhecer mantendo a qualidade de vida. A partir disso, o envelhecimento ativo é uma das melhores formas de preservar as funcionalidades e capacidades. Dentro desse conceito tem-se a atividade física, que é um fator fundamental nessa dinâmica, a qual é influenciada por inúmeros fatores, dentre eles o ambiente construído urbano. Essestêm impacto no nível de atividade física que os idosos vão desenvolver, principalmente a nível de deslocamento, pois ambiente externos com boas condições e variedade de acesso a destinos são fundamentais para realização dessa prática. Objetivo: Analisar a associação entre as características do ambiente construído urbano com a prática de atividade física no deslocamento entre idosos brasileiros. Métodos: Trata-se de um estudo transversal de base populacional, com dados secundários da Pesquisa Nacional de Saúde 2013 com idosos brasileiros (60 anos ou mais). O desfecho principal foi o nível de atividade física no deslocamento, e as variáveis exploratórias constituíram-se pelo ambiente urbano construído. Os resultados foram ajustados para sexo, idade, escolaridade, situação conjugal e percepção de saúde. Para avaliar a associação entre as variáveis foi realizada a análise de regressão logística multinível, levando?se em conta um IC de 95%. Resultados: A prevalência geral atividade física no deslocamento entre os idosos foi de 26,35% (IC95%: 24,32-28.52). Verificou-se que idosos que moram nas capitais brasileiras com IBEU de tercil mais alto (OR:1,69, IC95%:1,16-2,47), com melhores condições habitacionais (tercil médio: OR:1,53, IC95%:1,53-2,27; tercil alto: OR:1,49, IC95%:1,01-2,21), com melhor atendimento de serviços coletivos(OR:1,78, IC95%:1,23-2,55) e com uma melhor infraestrutura urbana (OR:1,68, IC95%:1,14-2,46) foram mais propensos a praticar atividade física no deslocamento |