DO SACRIFÍCIO À TORTURA: REFLEXÕES SOBRE A MAQUINARIA ESPORTIVA – aproximações
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dc.contributor.author |
Bitencourt, Fernando Gonçalves |
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dc.date.accessioned |
2022-09-09T13:39:41Z |
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dc.date.available |
2022-09-09T13:39:41Z |
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dc.date.issued |
2005 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/238781 |
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dc.description.abstract |
Este ensaio que ora apresento para debate surge como uma das hipóteses de trabalho para minha pesquisa sobre
as relações entre corpo e máquina em laboratórios de pesquisa e desenvolvimento de atletas. Sugiro que haja
uma mudança de enfoque sobre o esporte: tratado com freqüência como sacrifício, entendo que o mesmo se
realiza sob o regime de tortura. Sujeito à violência simbólica – com efeitos diretos sobre a integridade física – o
corpo esportivo, atado às máquinas, é obrigado a confessar: dar as respostas, arrancadas a força, através da
performance e da ruptura de seus limites. A performance é o corolário da tortura. Procuro refletir, nestes termos,
sobre a possibilidade de agência do sujeito em um mundo que lhe obriga a ser esportivo e que, sopesado por
obrigações e cobranças, reedita o mundo do trabalho. Sob a falsa promessa de felicidade que o ser esportivo
promulga e que o corpo alienado, tornado máquina, suporta, encontra-se uma cultura – ou sociedade – que
introduz o esporte como ludicidade e liberdade, incorpora-o, como um habitus, a ponto deste tornar-se, por fim,
uma imposição. |
pt_BR |
dc.language.iso |
pt_BR |
pt_BR |
dc.title |
DO SACRIFÍCIO À TORTURA: REFLEXÕES SOBRE A MAQUINARIA ESPORTIVA – aproximações |
pt_BR |
dc.type |
Other |
pt_BR |
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