A liberdade precária, as condições degradantes e as fronteiras da escravidão na imprensa oitocentista

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A liberdade precária, as condições degradantes e as fronteiras da escravidão na imprensa oitocentista

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Mamigonian, Beatriz Gallotti
dc.contributor.author Fernandes, Caio Henrique Silva
dc.date.accessioned 2022-09-09T14:45:44Z
dc.date.available 2022-09-09T14:45:44Z
dc.date.issued 2022-09-09
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/238797
dc.description Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Departamento de História. pt_BR
dc.description.abstract Durante o século XIX, com a criação do Código Criminal de 1830, a escravização de pessoas livres foi considerada um ato criminoso, com previsão pelo artigo 179 de condenação e multa para os escravizadores. Apesar disso, a historiografia recente aponta que esse crime foi realizado em todo o território brasileiro ao longo dos oitocentos, muitas vezes com o conhecimento e a participação de inúmeras pessoas da sociedade imperial, do governo e das autoridades. Esse assunto foi discutido com afinco pela imprensa oitocentista através de diferentes abordagens e argumentações sobre os escravizadores, os escravizados e seus denunciantes. Muitos destes artigos foram direcionados para as autoridades policiais, judiciais e governistas, mas também para a “opinião pública” que se formava naquele período com o aumento das folhas impressas e os debates sobre a legitimidade da escravidão e o futuro da sociedade brasileira. Dando atenção para essas ocorrências, este projeto é resultado da pesquisa realizada na Hemeroteca Digital Brasileira (HDB) sobre o tema da (re)escravização ilegal apresentado e discutido na imprensa das províncias do Nordeste. Se as escravizações ilegais foram diversas, os pretextos e as justificativas utilizadas nos artigos dos jornais para informá-las, denunciá-las ou negá-las também o foram. Ao contrapor estas narrativas, consideramos que a imprensa do século XIX formou um “Tribunal da Opinião Pública” sobre o crime de reduzir pessoa livre à escravidão ao utilizar de argumentos jurídicos, morais, políticos e religiosos para expor e denunciar os escravizadores, defender as vítimas escravizadas ou defender os direitos de propriedade e os senhores considerados inocentes. pt_BR
dc.format.extent Vídeo pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Florianópolis, SC pt_BR
dc.subject Escravização ilegal pt_BR
dc.subject Artigo 179 pt_BR
dc.subject Liberdade precária pt_BR
dc.subject Imprensa oitocentista pt_BR
dc.subject Opinião pública pt_BR
dc.title A liberdade precária, as condições degradantes e as fronteiras da escravidão na imprensa oitocentista pt_BR
dc.type Video pt_BR
dc.contributor.advisor-co Pedroza, Antonia Marcia Nogueira


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