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O cultivo de camarão marinho constitui o principal vetor de desenvolvimento de tecnologias e se destaca como a maior produção mundial. A espécie Litopenaeus vannamei, por possuir boa adaptabilidade a variações ambientais, alta sobrevivência, rápido crescimento e tolerância a doenças, é considerada a mais viável. Contudo, a intensificação da produção junto com as variações de temperatura, pode aumentar o surto de doenças causadas por vírus e bactérias, como o Vibrio parahaemolyticus.Tradicionalmente, para controlar estas infecções microbianas, estratégia como o uso de antibióticos são utilizados. Porém, o uso excessivo pode desenvolver cepas resistentes de bactérias que pode ser transferida para outras linhagens, sendo isso ainda mais provável na cultura de camarões peneídeos. Dessa forma, métodos alternativos vêm sendo estudados para controlar possíveis patógenos, visando melhorar a imunidade dos animais e controlar as infecções nos cultivos, como o uso de probióticos e macroalgas. Com isso, o objetivo desse estudo foi avaliar o efeito in vivo da macroalga Ulva ohnoi isoladamente e em conjunto com o probiótico Lactobacillus plantarum no desempenho zootécnico, imunológico, microbiológico, na sobrevivência de L. vannamei desafiados com V. parahaemolyticus e a resistência ao choque térmico a temperatura de 11,5 ± 0,1°C. Para isso, os animais foram alimentados com quatro dietas: a) Controle; b) Alga a 2%; c) Probiótico a 1,7 x 108 UFC mL -1; d) Alga + Probiótico. O experimento foi realizado no LCM/UFSC, e teve duração de seis semanas. O uso da macroalga em conjunto com L. plantarum nas dietas não melhorou o desempenho zootécnico, imunológico, microbiológico, na resistência térmica dos animais e contra a infecção causada pelo V. parahaemolyticus e, o seu uso combinado com o probiótico não demonstrou ter um efeito sinérgico. Contudo, destaca-se a importância de novos estudos para avaliar os efeitos e os mecanismos das diferentes espécies de Ulva em camarões marinhos. |
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