A formação médica durante a pandemia da COVID-19 no Brasil e na Espanha

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A formação médica durante a pandemia da COVID-19 no Brasil e na Espanha

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dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor.advisor Garcia Júnior, Carlos Alberto Severo
dc.contributor.author Pasquini, Gabriela de Castro
dc.date.accessioned 2022-09-13T19:31:55Z
dc.date.available 2022-09-13T19:31:55Z
dc.date.issued 2022-09-12
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/238991
dc.description Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências, Tecnologias e Saúde. Departamento de Ciências da Saúde. pt_BR
dc.description.abstract Introdução: Com o surgimento da pandemia de coronavírus no ano de 2020 e a paralisação das atividades presenciais nos centros universitários, especificamente, na Universidade Federal de Santa Catarina até março de 2022, a formação médica foi permeada por muitos desafios. Por conta das portarias federais e institucionais devido ao espalhamento do vírus da COVID-19, houve a necessidade de adaptações no processo de ensino-aprendizagem por meio do ensino remoto emergencial na UFSC com a utilização de ambientes virtuais para a continuidade das atividades teóricas. Objetivo: Compreender os desafios do ensino remoto percebidos por estudantes e professores e analisar o impacto da ausência de atividades práticas na formação médica no decorrer do ensino remoto emergencial durante a pandemia da COVID-19 no curso de medicina da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Método: Trata-se de uma pesquisa qualitativa do tipo exploratória, na qual participaram 46 estudantes e 7 docentes dos cursos de medicina dos dois campi da Universidade de Santa Catarina - campus Araranguá́ e campus Florianópolis, durante o ano de 2021. A seleção dos participantes da pesquisa foi intencional, convencional e não probabilística e o convite foi construído por meio de um procedimento de amostragem em cadeia denominado Snowball Sampling. A coleta de dados foi realizada através da transcrição de encontros, no formato on-line, com oito grupos focais mediados por um facilitador e um co-facilitador preparados com um roteiro de perguntas acerca do tema. Os dados foram avaliados pelo método de análise de conteúdo e temática, destacando-se categorias que emergiram dos relatos obtidos. Resultados: A análise populacional dos estudantes que participaram da pesquisa revelou um perfil majoritariamente jovem, branco, do sexo masculino e com boas condições socioeconômicas. A análise dos participantes docentes apresentou pessoas majoritariamente brancas, do sexo feminino, com ótimas condições socioeconômicas e titulação superior a doutorado. Por meio dos relatos dos estudantes e docentes, foi possível elaborar dois artigos científicos submetidos a uma revista indexada de impacto na área temática e foi aprovado um trabalho em um congresso nacional de saúde coletiva. A partir dos relatos, foram destacadas duas grandes categorias temáticas que emergiram de modo recorrente dentre os grupos focais: “Dissociação entre as necessidades da população e a educação médica” e “Prejuízos na construção do conhecimento e defasagem no aprendizado”. Nesses eixos temáticos foram expostas narrativas que evidenciam as dificuldades enfrentadas pelos estudantes no decorrer dos semestres de ensino remoto e o impacto dessa modalidade de ensino na formação dos futuros profissionais de saúde. Ainda, os relatos dos docentes evidenciaram a percepção dos mesmos sobre os impactos da ausência de atividades práticas na formação médica. Verificou-se prejuízo nas relações entre os estudantes de medicina e seus pares e nas interações com a comunidade, principalmente em consequência da diminuição do convívio com pacientes nos serviços de saúde e da ausência de atividades práticas na universidade e nos serviços. Observou-se, também, uma maior dificuldade, por parte dos estudantes, de consolidação do conhecimento, especialmente por efeito da dissolução do elemento teórico-prático no ensino remoto. Conclusão: A modificação da modalidade de ensino na formação médica no decorrer do ensino remoto emergencial durante a pandemia provocou reflexões que destacaram a importância da interação presencial entre estudante, seus pares, seus professores e a comunidade, sobretudo no que tange à consolidação do conhecimento e ao cumprimento das diretrizes curriculares para atender as necessidades da população. O surgimento do ensino remoto como uma alternativa para a continuidade do estudo ao longo da pandemia permitiu a consolidação da compreensão de que a formação médica à distância não substitui a modalidade presencial, pois a excessiva carga horária de conteúdo teórico e a dispersão de atividades que reforçam as habilidades médicas causaram aflição e preocupação aos estudantes de medicina e seus professores. pt_BR
dc.format.extent Vídeo pt_BR
dc.language.iso por pt_BR
dc.publisher Araranguá, SC pt_BR
dc.subject COVID-19 pt_BR
dc.subject Educação médica pt_BR
dc.subject Estudantes de medicina pt_BR
dc.subject Educação à distância pt_BR
dc.title A formação médica durante a pandemia da COVID-19 no Brasil e na Espanha pt_BR
dc.type Video pt_BR


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