O ensino remoto emergencial nas escolas do campo em decorrência da pandemia de COVID 19
Show simple item record
dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Monaco, Graziela Del |
|
dc.contributor.author |
Souza, Daiane Borges de |
|
dc.date.accessioned |
2022-09-15T11:05:24Z |
|
dc.date.available |
2022-09-15T11:05:24Z |
|
dc.date.issued |
2022-09-14 |
|
dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239254 |
|
dc.description |
Video(garduação)- Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Educação. Licenciatura em Educação do Campo |
pt_BR |
dc.description.abstract |
O trabalho insere-se na pesquisa “Educação e escolas do campo em tempos de pandemia da Covid 19” que busca analisar as condições da educação e das escolas nas comunidades do campo, das águas e das florestas e suas consequências em tempos de pandemia. Parte das análises se deu com o apoio desta iniciação científica e foi realizada a partir de entrevistas com professoras que trabalhavam em escolas do campo em 2020. As escolas analisadas são instituições municipais dos anos iniciais do Ensino Fundamental, localizam-se no Paraná em assentamentos de reforma agrária vinculados a movimentos campesinos (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e Movimento dos Atingidos por Barragens). Nas escolas há uma média de 145 estudantes matriculados, que acessam a escola por meio do transporte escolar. Na primeira escola trabalham 7 professores, a estrutura física é composta por salas de madeira, não possui sala de informática e o serviço de internet é cedido por uma empresa. Na segunda, trabalham 12 professores, há sala de informática com acesso à internet com sinal instável. As comunidades participam do cotidiano das escolas desde a construção até as discussões pedagógicas e exercem papel fundamental na reivindicação de direitos. O relato das professoras confirmou que a instabilidade ou inexistência de acesso à internet no campo dificultou o ensino remoto nas escolas. Somado a isso, algumas crianças tiveram dificuldades por não possuírem computadores, celulares etc. Diante deste limite, as comunidades escolares se organizaram e entregaram às famílias materiais impressos com atividades aos estudantes. Para aquelas que não possuíam condições de ir até a escola, os professores, gestores e a comunidade fizeram a entrega dos materiais em suas casas. Para as famílias que não conseguiram auxiliar os estudantes devido a dificuldade de mediação e ao analfabetismo, os professores se organizaram e enviaram instruções escritas junto às atividades, fizeram a explicação das atividades via rede social (whatsapp) e realizaram atendimento seguro nas escolas uma vez na semana aos estudantes que não possuíam acesso à internet. Portanto, as dificuldades para desenvolver as aulas remotas foram enfrentadas por meio de estratégias que atenderam a diversidade de estudantes das áreas rurais. Além disso, a organização comunitária, através dos movimentos sociais, foi fundamental para minimizar os impactos do ensino remoto. |
pt_BR |
dc.language.iso |
pt_BR |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis,SC |
pt_BR |
dc.subject |
Pandemia |
pt_BR |
dc.subject |
Educação do Campo |
pt_BR |
dc.subject |
COVID 19 |
pt_BR |
dc.subject |
Aulas remotas |
pt_BR |
dc.title |
O ensino remoto emergencial nas escolas do campo em decorrência da pandemia de COVID 19 |
pt_BR |
dc.type |
Video |
pt_BR |
Files in this item
This item appears in the following Collection(s)
Show simple item record
Search DSpace
Browse
-
All of DSpace
-
This Collection
My Account
Statistics
Compartilhar