Ecotoxicidade de cinzas de cana de açúcar: O tamanho corporal importa?
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dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Figueiredo, Bruno Renaly Souza |
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dc.contributor.author |
Miguel, Lucas Garbo |
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dc.date.accessioned |
2022-09-15T11:26:03Z |
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dc.date.available |
2022-09-15T11:26:03Z |
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dc.date.issued |
2022-09 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239314 |
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dc.description |
Relatório PIBIC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Ciências Biológicas (Diurno) |
pt_BR |
dc.description.abstract |
Há milênios o ser humano utiliza o fogo para auxiliar na agricultura. No cultivo de cana-de-açúcar, por exemplo, ele é utilizado para queimar a biomassa de folhas secas, facilitando assim sua colheita. Contudo, qualquer queima de biomassa vegetal produz um material particulado conhecido como “cinzas”, que são compostas por metais pesados e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA). Estudos já mostraram que tais constituintes das cinzas possuem o potencial de serem tóxicas tanto para a vida terrestre quanto aquática. Entretanto, a influência do tamanho corporal dos organismos na susceptibilidade deles à exposição às cinzas ainda é pouco explorada. Neste estudo, avaliamos experimentalmente a sobrevivência de indivíduos de peixes com diferentes tamanhos (Astyanax lacustris e Moenkhausia bonita (duas espécies de peixes nativas da Mata Atlântica) após 24h de exposição a variadas concentrações de cinzas (0, 1, 1.5, 2, 2.5 mg/L). Testou-se a hipótese que peixes maiores teriam maior resistência às cinzas em comparação com menores. Para A. lacustris, o comprimento total e peso dos peixes sobreviventes não diferiu dos peixes que não sobreviveram nos tratamentos de 2 g/L e de 2,5 g/L cinzas. Para M. bonita, o comprimento padrão e o peso dos indivíduos foram diferentes entre as concentrações 2 g/L e 2,5 g/L de cinzas (os peixes foram maiores no último tratamento). Esses resultados mostraram que o tamanho corporal não foi um fator que influenciou na resistência de peixes expostos a cinzas. Isso vai, de certa forma, contra o que já foi encontrado na maioria dos artigos que relacionam toxicidade de substâncias com o tamanho corporal dos organismos expostos. Contudo, cada composto tóxico age de maneira diferente para cada espécie de organismo e, no caso das cinzas, são poucos os estudos que investigam a relação desse composto com o tamanho corporal dos organismos expostos. Portanto, mais ensaios ecotoxicológicos nessa temática são necessários para estabelecer melhor uma relação entre essas variáveis. |
pt_BR |
dc.format.extent |
26 |
pt_BR |
dc.language.iso |
pt_BR |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC |
pt_BR |
dc.subject |
Ecotoxidade de Cinzas, Ictiofauna, Tamanho Corporal, Ecotoxicologia, Astyanax lacustris |
pt_BR |
dc.title |
Ecotoxicidade de cinzas de cana de açúcar: O tamanho corporal importa? |
pt_BR |
dc.type |
Video |
pt_BR |
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