Desreconhecimento, demarcação simbólica e o racismo ambiental no Brasil

Abstract

O presente vídeo tem como objetivo discorrer sobre o pesquisado pela bolsista PIBIC durante o período da bolsa. A pesquisa realizada pela aluna consiste em uma pesquisa bibliográfica sobre o tema da Teoria do Reconhecimento de Axel Honneth, da categoria do desreconhecimento proposta pelo professor orientador, Luiz Gustavo da Cunha de Souza e a ligação de ambos temas com o fenômeno do Racismo Ambiental. Conclui-se que a categoria do desreconhecimento e as práticas de demarcação simbólica que a acompanham são úteis para a compreensão do racismo ambiental em sua forma brasileira e atual, pois, demonstram de que forma discursos e práticas racistas de naturalização das desigualdades, constroem hierarquizações simbólicas e a subalternização de grupos marginalizados, o que recai no desreconhecimento dos mesmos e a negação do acesso aos direitos, à institucionalidade, à justiça e a vida pública. Desse modo, o desreconhecimento se dá contrário aos princípios da modernidade e contribui para o acirramento das desigualdades ambientais.