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A pesquisa desenvolvida tem o intuito de refletir sobre a produção de sentidos no jornalismo com foco na perspectiva de gênero, nos textos que fazem referência a fundamentos jornalísticos, como verdade, neutralidade, objetividade e imparcialidade. Através do mapa do jornalismo independente da Agência Pública, foram levantados seis portais com perspectiva de gênero para o estudo - AzMina; Gênero e Número; Lado M; Nós, mulheres da periferia; Portal Catarinas e a Ong Think Olga. As buscas nos portais por notícias, artigos, editoriais etc., que tratavam da problemática da pesquisa foi uma das primeiras etapas do estudo, sendo que na sequência se iniciou a análise e leitura mais detalhada dos textos, filtrando e selecionando todos os textos que constituíram o corpus da pesquisa. No total, foram 18 textos do Az Mina, seis do Gênero e Número, dois do Lado M, nove do Nós, Mulheres da Periferia, 29 do Portal Catarinas e nenhum do Think Olga. Nesta seleção já foram indicados de modo geral que fundamentos jornalísticos eram acionados em cada texto e, com base na revisão bibliográfica sobre análise do discurso, se iniciou uma análise piloto com 20 textos do Portal Catarinas. Observar se os discursos presentes subvertem ou reafirmam os fundamentos do jornalismo tradicional, partindo do pressuposto que o jornalismo contribui para a realidade social e é responsável por produzir e reproduzir desigualdades nas questões de gênero, raça, classe, nacionalidade, entre outros fatores. Os objetivos foram parcialmente alcançados e pretendesse dar continuidade ao projeto para que estes sejam concluídos. |
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