Nelly Sachs e o manifesto corporal: o corpo aniquilado
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dc.contributor |
Universidade Federal de Santa Catarina |
pt_BR |
dc.contributor.advisor |
Broering, Izabela Maria Drozdowska |
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dc.contributor.author |
Silva, Maria Clara Salvato da |
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dc.date.accessioned |
2022-09-15T20:01:32Z |
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dc.date.available |
2022-09-15T20:01:32Z |
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dc.date.issued |
2022-09-14 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239559 |
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dc.description |
Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica.
Universidade Federal de Santa Catarina.
Centro de Comunicação e Expressão. Curso de Letras Alemão. |
pt_BR |
dc.description.abstract |
O corpo através de suas marcas, sendo elas rugas ou cicatrizes, carrega as experiências vivenciadas pelo indivíduo. O corpo também tem sua posse disputada, principalmente corpos femininos, não-heteronormativos e grupos minoritários étnicos. Mesmo após a morte o indivíduo não tem a posse plena do seu corpo. Como o corpo é apresentado, descrito na literatura alemã? Como os corpos aniquilados no Holocausto são sentidos, memorizados?
Em busca de uma maior compreensão sobre a questão de corpos mortos e aniquilados na literatura alemã após 1945, principalmente na literatura escrita por autoras, essa pesquisa tem como objeto de estudo poemas da escritora ganhadora do prêmio Nobel de Literatura em 1966, Nelly Sachs.
Nelly Sachs nasceu em dezembro de 1891 em Berlim, Alemanha. Suas obras mais conhecidas foram escritas durante o exílio na Suécia, onde teve também o amadurecimento de sua escrita a partir da tradução de poetas contemporâneos. Em seus poemas há grandes reflexões sobre o aniquilamento de corpos no nazismo e evidenciam a influência de cânticos e textos judaicos.
Como apresentado por Achille Mbembe em Necropolítica (MBEMBE, 2018), os campos de extermínio são um grande exemplo de como funciona o poder sobre corpos. A existência de corpos que não se adequavam a ideia da raça ariana ameaçavam a suposta superioridade dessa etnia e tinham sua condição decidida por representantes dela. Mesmo após a morte, o indivíduo, seu corpo físico e memórias, continuavam vistos como ameaça e eram impossibilitados de conceber por exemplo os ritos fúnebres de acordo com sua cultura e/ou religião sendo aniquilados em crematórios nos campos. |
pt_BR |
dc.format.extent |
Resumo + vídeo |
pt_BR |
dc.language.iso |
pt_BR |
pt_BR |
dc.publisher |
Florianópolis, SC |
pt_BR |
dc.subject |
Nelly Sachs |
pt_BR |
dc.subject |
Holocausto |
pt_BR |
dc.subject |
Necropolítica |
pt_BR |
dc.subject |
Corpo aniquilado |
pt_BR |
dc.subject |
Apagamento |
pt_BR |
dc.title |
Nelly Sachs e o manifesto corporal: o corpo aniquilado |
pt_BR |
dc.type |
Video |
pt_BR |
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