DESENVOLVIMENTO DE PROTOCOLOS DE CRIOPRESERVAÇÃO DE CULTURAS NODULARES DE VRIESEA REITZII: ANÁLISES HISTOLÓGICAS E ULTRAESTRUTURAIS

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DESENVOLVIMENTO DE PROTOCOLOS DE CRIOPRESERVAÇÃO DE CULTURAS NODULARES DE VRIESEA REITZII: ANÁLISES HISTOLÓGICAS E ULTRAESTRUTURAIS

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Title: DESENVOLVIMENTO DE PROTOCOLOS DE CRIOPRESERVAÇÃO DE CULTURAS NODULARES DE VRIESEA REITZII: ANÁLISES HISTOLÓGICAS E ULTRAESTRUTURAIS
Author: Girardello, Gabriel Menegusso
Abstract: A Mata Atlântica é uma unidade fitogeográfica que compreende diversas fitofisionomias, devido sua grande extensão. Apesar de ser considerada um dos hotspots mundiais de biodiversidade, apresentando diversas espécies endêmicas, houve ao longo do tempo severas reduções em sua área de extensão por conta do uso da terra. Dentre as espécies endêmicas da Mata Atlântica, as bromélias possuem grande biodiversidade e importância ecológica nas regiões de ocorrência deste domínio fitogeográfico. Nesse sentido, por conta da destruição histórica, espécies como a Vriesea reitzii, uma bromélia endêmica da região sul do Brasil, encontram-se ameaçadas de extinção. Diante disso, é necessário o avanço no estudo da preservação desta espécie, utilizando ferramentas biotecnológicas, como a criopreservação. A criopreservação é a única técnica disponível atualmente para conservação de espécies vegetais a longo prazo. Portanto, desempenha papel crucial na manutenção da biodiversidade e dos recursos genéticos de interesse, principalmente para espécies que tiveram seus habitats fragmentados. O presente trabalho visou testar a influência de pré-tratamentos e do PVS2 na criopreservação de microbrotos encapsulados, advindos de culturas nodulares. Para indução das culturas nodulares (CNs), meristemas intercalares presentes na base de folhas jovens foram utilizados como explante. Os meristemas intercalares foram inoculados sob pontes de papel em tubo de ensaio contendo meio MS líquido suplementado de ANA (2 µM) e BAP (4 µM). As CNs foram repicadas para um meio gelificado de mesma composição, onde apresentaram diferenciação de microbrotos. Estes foram encapsulados em alginato de cálcio e utilizados para as análises do trabalho. A utilização de pré-tratamentos com prolina e sacarose, e o uso de diferentes tempos de exposição ao PVS2 (15, 30, 45, 60 e 90 minutos) não influenciaram a sobrevivência dos microbrotos. Após 30 dias de exposição à luz, todos os microbrotos observados apresentaram amarelecimento, possivelmente devido à lise de suas células e consequente perda da capacidade fotossintética. O protocolo descrito neste trabalho não obteve sucesso na criopreservação dos microbrotos encapsulados e, para essa espécie, recomenda-se a criopreservação de outros explantes, como sementes e culturas nodulares.
Description: Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica Universidade Federal de Santa Catarina
URI: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239677
Date: 2022-09-18


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