O PROCESSO DE PRODUÇÃO DE NOTÍCIAS DOS JOGOS PARALÍMPICOS 2016: ROTINAS, CRITÉRIOS E VALORES DO JORNALISMO ESPORTIVO PARAOLÍMPICO
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dc.contributor.author |
SANTOS, SILVAN MENEZES DOS |
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dc.date.accessioned |
2022-09-23T12:43:27Z |
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dc.date.available |
2022-09-23T12:43:27Z |
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dc.date.issued |
2018 |
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dc.identifier.uri |
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/240133 |
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dc.description.abstract |
O esporte paraolímpico passa por um processo de espetacularização, visto que
tem se aproximado dos meios de comunicação de massa, tem sido apropriado por
grupos de mídia e tem se adaptado às demandas midiáticas em diversos países, não
sendo diferente no Brasil. Reconhecemos, também, que por conta do potencial que os
meios de comunicação de massa possuem, o esporte paraolímpico está sendo incluido
na agenda da cultura esportiva global, tanto como manifestação de prática corporal,
quanto como fenômeno a ser vendido e consumido. Além disso, reconhecendo ações
que as instituições gestoras do esporte paraolímpico têm desenvolvido no sentido de
qualificar a cobertura midiática dele, tanto no âmbito internacional como no nacional, o
objetivo deste trabalho foi caracterizar o processo de produção de notícias sobre o
esporte e os atletas paraolímpicos realizado por jornalistas esportivos na cobertura dos
Jogos Paralímpicos Rio/2016. Em específico, os objetivos foram caracterizar as
condições de produção e a rotina produtiva de notícias, identificar critérios de
noticiabilidade definidos por jornalistas esportivos na cobertura do esporte paraolímpico
e identificar valores-notícia mobilizados por eles durante a cobertura dos Jogos
Paralímpicos Rio/2016. Esta pesquisa caracterizou-se como um estudo descritivo com
abordagem qualitativa, inspirada em alguns elementos dos estudos de newsmaking.
Optamos por recolher os dados por via de entrevistas semiestruturadas com os
jornalistas interlocutores do estudo após a realização do megaevento esportivo. Foram
entrevistados para o estudo 15 jornalistas/editores de diferentes grupos de mídia e
jornais do país, os quais realizaram a cobertura dos JP Rio/2016. Dos 15 interlocutores
do estudo, cinco eram editores de esporte e os outros dez eram repórteres dos
respectivos jornais/grupos de mídia no momento da cobertura dos JP. Em síntese,
podemos caracterizar que o esporte paraolímpico aparenta estar se inserindo na cultura
esportiva através de uma mediação jornalística e midiática, cujo discurso tem
reproduzido práticas tradicionalmente exercidas com as demais manifestações do
esporte midiatizadas e espetacularizadas até então. Como forma de atender aos
interesses comerciais da indústria midiática, apesar de os jornalistas esportivos
demonstrarem reconhecer a relevância social e esportiva do esporte paraolímpico como
prática corporal inclusiva para pessoas com deficiência, eles tendem a continuar
enfocando a produção noticiosa nas dimensões objetivas da competição esportiva -
como a sobrevalorização das vitórias e das medalhas - e nas dimensões subjetivas, que
podem operar como elo identificador da venda do produto midiático-esportivo ao
público consumidor – tais como a dialética global-local e a dramatização da cobertura
jornalística do esporte paraolímpico. |
pt_BR |
dc.language.iso |
pt_BR |
pt_BR |
dc.subject |
Esporte Paraolímpico |
pt_BR |
dc.subject |
Mídia |
pt_BR |
dc.subject |
Jornalismo Esportivo |
pt_BR |
dc.subject |
Produção de notícias |
pt_BR |
dc.title |
O PROCESSO DE PRODUÇÃO DE NOTÍCIAS DOS JOGOS PARALÍMPICOS 2016: ROTINAS, CRITÉRIOS E VALORES DO JORNALISMO ESPORTIVO PARAOLÍMPICO |
pt_BR |
dc.type |
Other |
pt_BR |
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