Pessoais abecedários: Nenhum corpo é elementar

DSpace Repository

A- A A+

Pessoais abecedários: Nenhum corpo é elementar

Show simple item record

dc.contributor Universidade Federal de Santa Catarina pt_BR
dc.contributor Núcleo de Estudos Contemporâneos de Literatura Italiana (NECLIT) pt_BR
dc.contributor.author Literatura Italiana Traduzida
dc.contributor.author Wataghin, Lucia
dc.date.accessioned 2022-09-24T18:43:41Z
dc.date.available 2022-09-24T18:43:41Z
dc.date.issued 2022-08-26
dc.identifier.citation WATAGHIN, Lucia. "'Pessoais abecedários: Nenhum corpo é elementar de Eugenio de Signoribus", v. 3, n. 2, mai-ago, 2022. pt_BR
dc.identifier.issn 26754363
dc.identifier.issn 2675-4363
dc.identifier.uri https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/240148
dc.description.abstract Cada vez mais, com o passar dos anos, a poesia de Eugenio De Signoribus pode ser lida a partir da ideia da santidade do acolhimento ao peregrino e ao expatriado (mas note-se que as terras da epígrafe são smante, abertas e ao mesmo tempo despojadas) e, outro lado da mesma moeda, do incessante empenho no desmascaramento e na denúncia do mal. Eugenio De Signoribus (Cupra Marittima, 1947) é (e não só) um poeta civil, considerado o maior de sua geração[1], e político, pelo seu alarmado testemunho, que acolhe razões do protesto anticapitalista, numa tradição que conta nomes como Rebora, Fortini, Volponi[2] e, certamente, Pasolini. Em tempos que nos parecem atingir o cume das violações de toda e qualquer humanidade, De Signoribus se apresenta como “testemunha do humano contra o desumano”[3], expondo intensamente seu “assíduo estado de estupor moral”[4] diante dos horrores da história contemporânea. Seu olhar é amplo, mas é um olhar de perto, do mundo interior e da experiência do quotidiano – que inclui, evidentemente, o assédio de telas, telões e jornais – um olhar bem ilustrado pelos versos de Boris Pasternak: “Meus caros, qual milênio / está agora no nosso quintal?”, versos que o poeta escolheu como epígrafe do seu Istmi e chiuse [Istmos e barragens]. É a história contemporânea que temos diante dos olhos, mas há também a clara visão de um tempo maior, o tempo do “ignóbil século dos séculos”, ou seja, o horror de sempre - pois a história é “um escândalo que dura há dez mil anos”, como diz um título de Elsa Morante. Pode-se, em outra perspectiva, “ignorar o coro temporâneo / e escutar o inverno subterrâneo”[5], de todas as gerações, dos vivos e dos mortos. pt_BR
dc.language.iso pt_BR pt_BR
dc.publisher Literatura Italiana Traduzida pt_BR
dc.rights Open Access en
dc.subject Eugenio De Signoribus pt_BR
dc.subject poesia italiana pt_BR
dc.subject novecento italiano pt_BR
dc.title Pessoais abecedários: Nenhum corpo é elementar pt_BR
dc.type Article pt_BR


Files in this item

Files Size Format View
Pessoais abeced ... us, por Lucia Wataghin.pdf 1.388Mb PDF View/Open

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record

Search DSpace


Browse

My Account

Statistics

Compartilhar